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O Método de Crescimento do Mestre

No relato de Mateus 14, onde Jesus alimentou os cinco mil homens, lemos que Ele “tomou”; Ele “abençoou”; Ele “partiu”; e Ele “deu”. Vamos estudar a “bênção” do pão.

A palavra “abençoou” é o segundo dos quatro verbos que descrevem a alimentação da multidão pelo nosso Salvador em Mateus 14, de acordo com a seqüência citada acima. Cristo pegou os cinco pães e dois peixes do garoto, mostrando como Ele toma para Si tudo o que Lhe entregamos.
Examinemos agora a bênção que flui de Jesus para tudo o que passa a ser dele!

Tomando os pães e os peixes em Suas mãos na presença da vasta multidão e erguendo os Seus olhos para o Céu, Jesus os abençoou. A palavra grega para “abençoou” significa elogiou. Ele agradeceu Seu Pai por prover comida tão boa e saudável.

Que linha de pensamento surge desta palavra, que Jesus elogiou o pão e os peixes, aqueles pães comuns feitos de cevada, que as pessoas modernas considerariam muito duros e impróprios para comer?

Porém, lá estava a Segunda Pessoa da Divindade, por quem os mundos foram criados, por quem todas as colheitas são produzidas, o Criador dos peixes, o Produtor de toda a cevada e trigo, elogiando aqueles pães comuns, agradecendo ao Pai eterno pelas boas qualidades daquela comida.

Isto foi “dar graças” no sentido mais elevado e mais verdadeiro da expressão e é um exemplo para seguirmos quando agradecemos nas refeições.
Assim que aqueles pães e peixes foram entregues pelo garoto e passaram a pertencer pessoalmente a Jesus, entraram, com efeito, em um mundo sobrenatural e foram tornados pela vontade e glória divinas, passando, conseqüentemente para a dimensão miraculosa.

Enquanto aqueles pães estavam nas mãos do garoto, estavam sujeitos àquilo que chamamos de lei natural, mas quando Jesus os pegou em Suas mãos, transcenderam a lei natural, pois agora estavam sujeitos diretamente à vontade do Criador de todas as leis. Por isso é que foram, milagrosamente, multiplicados acima de todo processo conhecido de fazer pão.

Há dois lados para esta palavra “abençoou.” De um lado Jesus abençoou, elogiando-o e apreciando suas virtudes; e do outro lado Ele abençoou o pão derramando nele uma corrente de poder miraculoso, multiplicando-o e fazendo dele um instrumento para mostrar a Sua glória. Da mesma maneira Ele tomou Seu próprio corpo humano a fim de fazê-lo o Pão da Vida.

Quando Jesus ficou no litoral oriental da Galiléia naquela tarde e segurou em Suas mãos sagradas aqueles pães e peixes e os abençoou, Ele estava demonstrando um ato típico do Filho eterno de Deus. Ele estava tomando Seu próprio corpo humano, colocando-o no meio de um mundo faminto, abençoando-o para ser levantado sem mácula na cruz e oferecendo-o ao Pai para ser o Pão da Vida para todos que O recebessem.

Dessa forma, cada ato de Cristo está relacionado a todos os outros e cada ato é uma figura ou profecia dos outros. Mas esta mesma verdade de abençoar o pão se aplica a nós. Quando nós nos colocamos nas mãos de Cristo e Sua vontade pessoal se apodera totalmente dos nossos corações e vidas, Ele nos ergue e “dá graças por nós,” e nos abençoa, assim como Ele fez com os pães e os peixes.

E Ele nos abençoa da mesma forma de multiplicação que Ele abençoou o pão, isto é, Ele nos elogia, Ele louva o Pai eterno pelo valor de nossas almas e corpos, e por nossas habilidades e pelo que Ele vê que pode ser feito em nós e através de nós. Ele valoriza a nossa fé, nosso amor, e nosso companheirismo.

Ele louva o Pai pelo privilégio de nos salvar e lavar-nos com Seu próprio sangue, e por nos conceder Seu próprio caráter, Sua santidade e glória.
Nós somos apenas cevada comum, porém, nestes pães de cevada, cultivados na terra, Ele vê o verdadeiro valor e aprecia tudo em nossas vidas com exceção do pecado, o qual Ele já aniquilou através do sacrifício de Seu próprio corpo.

Ele não nos abençoa apenas porque nos valoriza mas como Ele abençoou Seu próprio corpo humano pela invasão da Presença divina, da mesma forma quando Ele nos toma em Suas mãos Ele nos abençoa pela transmissão de Sua própria vida, santidade e poder.
Um simples pão de cevada, abençoado nas mãos de Jesus é infinitamente melhor do que as comidas mais ricas e escolhidas de todo o mundo que não têm a Sua benção!

Por que se preocupar quando você pode orar?

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Uma resposta

  1. Ótima revelação – é incrível a grandeza do Nosso Senhor Jesus, tem horas que nem acredito que sou tão abençoado a ponto de ser chamado filho de Deus.

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