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Cristãos Alegres na Igreja Sofredora

Por: Johan Companjen

Há muitos conceitos errados em relação à Igreja Sofredora:

• Nós (a igreja do mundo livre) somos privilegiados – eles é que são privados.

• Nós é que temos muitos motivos de gratidão – eles só podem orar.

• Nós temos alegria – eles só têm tristeza.

Se avaliarmos o valor da vida somente por padrões materiais, estas observações provavelmente estejam corretas. O povo perseguido realmente tem falta de muitas coisas que tornam nossas vidas mais agradáveis. E além disso, precisam lidar com muita tristeza. Enfrentam oposição e discriminação.

Mas Jesus nos ensinou que a vida consiste de muito mais que o pão. Um bom carro, uma bela casa e bastante dinheiro não nos tornam necessariamente mais felizes! Há muitos exemplos disso à nossa volta.

Grande parte dos nossos irmãos e irmãs perseguidos tem pouquíssimos tesouros aqui na terra. Mas têm tesouros no céu. E Jesus nos disse em Mateus 6.21 que onde estiver nosso tesouro, lá estará nosso coração também. Riqueza espiritual não depende de riqueza material. Nossas vidas aqui na terra são muito curtas em comparação com a eternidade.

Não resta dúvida que passar falta das coisas materiais pode ser muito duro, especialmente quando se trata de alimento. Mas muitas pessoas neste lado do mundo morrem espiritualmente por causa de ter excesso de riquezas materiais.

A alegria que a Igreja Sofredora experimenta no meio da sua tristeza não é baseada em coisas passageiras. Não esperam honra nem reconhecimento do seu ambiente hostil. Têm pouquíssimas possessões materiais. Mas com seus olhos fixos em Jesus, de fato experimentam a alegria que a Bíblia promete.

É a alegria que permanece, mesmo quando problemas vêm em nosso caminho. É a alegria que Jesus prometeu aos seus discípulos, pouco antes de ir para a cruz. Ele sabia que seria difícil para seus seguidores. Sofreriam muito. Seriam perseguidos, assim como ele foi. Entretanto, prometeu-lhes uma alegria que ninguém conseguiria tirar deles (Jo 16.22).

Esta alegria não é baseada na ausência de tristeza, mas na presença de Jesus nas nossas vidas. Paulo conhecia esta alegria. De outra forma, como poderia ter cantado na sua cela de prisão em Filipos? E nos exortou, escrevendo de outra cela, a “regozijar-nos no Senhor” (Fp 3.1).

Pedro conhecia esta alegria, do contrário não poderia ter falado com os crentes primitivos para se regozijarem por serem perseguidos (1 Pe 4.13).

Davi conhecia esta alegria. Todas as vezes que enfrentava uma situação desesperadora na sua vida, buscava a face de Deus e era transformado. “Na tua presença há plenitude de alegria”, testificou (Sl 16.11).

Jesus prometeu alegria a todos seus seguidores, não somente à Igreja Sofredora. Prometeu-a a você e a mim. Não depende das circunstâncias, mas da presença dele na nossa vida. Há alegria na presença de Jesus. Sorria!

Johan Companjen é da Missão Portas Abertas. Maiores informações sobre o seu trabalho e a Igreja Sofredora no site: www.portasabertas.org.br

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