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Al Aqsa – Revolta na Mídia Social

Asher Intrater

Nestas duas últimas semanas, temos visto uma enorme onda de novos ataques terroristas em Israel. Há vários ataques por dia num país do tamanho da Moldávia, Togo, El Salvador, Taiwan ou Rhode Island; dependendo em qual continente você mora. A Jihad islâmica está assumindo rapidamente novas formas ou mutações. Essa nova onda é um salto conceitual, principalmente em duas dimensões:

  1. De grupos terroristas organizados para mobilização pela mídia social.
  2. De direitos civis palestinos para santidade do Monte do Templo.

Na competição local entre a Autoridade Palestina e o Hamas, parece que Abu Mazen queria ganhar força na opinião pública. Então ele veio com várias acusações contundentes (e mentirosas) contra Israel. Elas giravam em torno da questão do Monte do Templo, e logo estavam sendo enviadas por toda a mídia social. A resposta na mídia social foi uma convocação para todo muçulmano em Israel ou na Palestina sair e esfaquear israelenses.

Os 30 ou mais ataques nessas duas últimas semanas foram realizados principalmente por pessoas muito jovens que não faziam parte de um grupo organizado, mas que estavam correspondendo à propaganda da mídia social (eles eram mais jovens, vinham de uma classe socioeconômica que tem acesso à internet; não tinham treinamento militar e estavam em locais espalhados).

A maioria dos ataques (exceto pelo tiroteio contra a família Henkin) têm sido bem amadores, embora mesmo assim fatais. Um padrão que se repetiu foi: uma pessoa jovem com uma faca de açougueiro corre em direção a um grupo de israelenses e começa a esfaquear as pessoas.

Os israelenses locais e as forças de segurança estão tão alertas que os ataques terroristas duram apenas alguns segundos até que as pessoas ao redor se mobilizem para neutralizar o terrorista. Isso está causando um senso incrível de alerta por toda parte, o tempo todo, em todas as pessoas. Ao menor sinal de um ataque, as pessoas correm EM DIREÇÃO ao incidente para prestar ajuda.

Por outro lado, já que os terroristas são jovens e não fazem parte de um grupo organizado, eles surgem de todos os lugares. Nenhum lugar é seguro; não se pode relaxar em momento algum; nenhuma situação está fora de perigo; não se pode confiar em ninguém. Uma reportagem mal termina antes que o próximo ataque ocorra. O número de ataques aumentou e os locais onde acontecem estão mais dispersos. Isso torna a defesa contra esses ataques quase impossível, apesar dos esforços heróicos pelas forças de segurança.

A propaganda contra Israel concentra-se agora no Monte do Templo. A tática de culpar Israel pela injustiça social em relação aos palestinos perdeu impacto, já que os muçulmanos estão matando uns aos outros às dezenas de milhares na Síria, no Iraque e na Turquia. A única questão que ainda pode inflamar as massas é a “santidade” da mesquita Al Aqsa (construída 1700 anos depois do Templo de Salomão no mesmo local).

A propaganda da Jihad, reforçada pela propaganda da Autoridade Palestina, é que Israel está invadindo a mesquita com seus “pés imundos”. Todos os israelenses sabem que isso não é verdade; contudo essas mentiras são repetidas incessantemente pela mídia. Os palestinos ouvem apenas as mentiras. Então, alguns dos jovens árabes aparentemente mais sinceros, dispostos a se sacrificar em favor da honra do seu “lugar sagrado”, saem às ruas para esfaquear qualquer judeu na área, já que os judeus são apresentados como seres demoníacos.

A ênfase na Al Aqsa está ressaltando a natureza religiosa do conflito, embora a maior parte das notícias ao redor do mundo queira ignorar esse fato. De certa forma, esse tom religioso mina qualquer possibilidade de encontrar uma solução diplomática. Soluções diplomáticas se baseiam em concessões práticas, enquanto o extremismo religioso nunca concordará com concessão alguma. As expectativas “messiânicas” de um “Mahdi” [messias] islâmico vindo para Jerusalém, infelizmente, eleva esse conflito a dimensões apocalípticas.

Como lidar com essa lavagem cerebral e essa revolta? O que a polícia israelense pode fazer quando uma moça palestina de 19 anos puxa uma faca de debaixo do seu vestido longo e grita “Allahu Akhbar” [Alá é grande]? Existem câmeras por toda parte, e tudo o que será mostrado na mídia é um soldado israelense atirando contra uma jovem árabe aparentemente inocente.

Talvez o elemento que mais tenha deixado o público israelense “atordoado” seja a distorção dos fatos pela mídia internacional. Os israelenses veem um jovem muçulmano iludido esfaqueando civis judeus inocentes. O terrorista é morto no local ainda segurando a faca em sua mão. E o que é apresentado nas notícias? Simplesmente: “Hoje as forças israelenses de segurança mataram um jovem palestino.”

A combinação da Mesquita Al Aqsa, da mídia social e da propagação de mentiras está tornando essa revolta atual particularmente desafiadora. Certamente, Jerusalém se tornou a “pedra de tropeço” e “copo de tremor para todas as nações” como está descrito nos profetas (Zacarias 12, Salmo 2).

A Esperança – O Renascimento de Israel

Gostaríamos de recomendar o novo documentário da CBN ‘The Hope’ (A Esperança). Ele leva os espectadores a uma jornada ao longo dos 50 anos que antecederam a fundação do Estado Moderno de Israel. Veja a história se descortinar pelos olhos de alguns dos visionários e fundadores de Israel, incluindo: Theodor Herzl, Eliezer Ben-Yehuda, Chaim Weizmann, David Ben-Gurion, e Golda Meir. Esse documentário inspirador também inclui uma parte sobre o sir Winston Churchill e seu papel na construção do novo estado judaico. Para assistir ao trailer em inglês: http://www.cbn.com/special/thehope/

Restauracionista ou Escapista?

Nesta mensagem, Cody Archer responde a duas perguntas frequentes que recebemos no Revive Israel. Primeiro, até que ponto somos chamados para governar nas nações antes do retorno de Yeshua? Segundo, quando Yeshua voltar, o seu reino virá de repente ou progressivamente?

Para ouvir em inglês: https://soundcloud.com/revive-israel-media/restorationist-or-escapist

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