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Um pacificador entre os canibais

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Conheça a história de James Chalmers, o escocês que obedeceu ao perigoso chamado de levar o evangelho a tribos antropófagas da Oceania

canibais

Estreia na edição de outono da revista IMPACTO a seção “Histórias que fizeram história”, cujo objetivo é fornecer ao leitor uma visão mínima da história da igreja de Jesus, algo tão importante para o cristão sério quanto estudar a trajetória do povo de Deus na Bíblia.

O tema desta nova série da revista IMPACTO não é a História em seu sentido geral ou cronológico, mas alguns de seus personagens cujas histórias de vida, talvez desconhecidas, fizeram enorme diferença e marcaram gerações. Homens e mulheres que poderiam figurar no rol dos heróis da fé de Hebreus 11.

Leia um trecho do episódio de estreia, dedicado ao missionário escocês James Chalmers (1841-1901). O texto completo você confere na edição 78 da revista IMPACTO, que você pode adquirir por aqui.

Nascido numa cidade litorânea da Escócia, James Chalmers se destacou desde cedo pela audácia, independência e pelo senso de aventura. Amigo de pescadores, ainda bem garoto quis se aventurar no mar sozinho num barco improvisado – e precisou ser resgatado! Mais de uma vez, colocou a vida em risco ao pular em águas profundas para salvar um colega.

A primeira vez em que sentiu um toque de Deus foi aos 15 anos de idade, quando nem era convertido. Ao ouvir, na Escola Dominical, a carta de um missionário relatando práticas horríveis de selvagens nas Ilhas Fiji, James sentiu o desejo de dar a vida para levar o Evangelho aos povos canibais.

Foi assim que, em 1877, Chalmers partiu com a esposa para Nova Guiné, a então terrível, desconhecida e selvagem ilha, envolta em práticas refinadas de degradação humana. Os homens, em geral, só se dedicavam à guerra e à fabricação de engenhosas armas. Eram canibais e caçadores de cabeças, muito supersticiosos, escravos de magias e espíritos das trevas. Usavam colares de ossos humanos, amontoavam caveiras perto das casas e dos templos e preparavam banquetes com carne humana. Logo que se instalou na ilha, a casa de Chalmers foi cercada por uma multidão de homens armados e com o rosto pintado. Queriam machados, facões e armas e ameaçaram matar James, sua esposa e todo o grupo de missionários. “Podem matar-nos”, o homem branco respondeu. “Não temos armas e estamos aqui como amigos.”

Resmungando, o grupo foi embora. Porém, um nativo amigo veio avisá-los de que os selvagens haviam tomado uma decisão de matar todos os estrangeiros assim que o dia amanhecesse.

Texto

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