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Que Ele cresça…

Um movimento global de avivamento e restauração a partir de Jerusalém para Judeia e Samaria, chegando aos confins da terra e voltando novamente para Israel…

Por Asher Intrater

Algumas vezes nós como líderes temos sido criticados por atitudes arrogantes e tentativas de obter reconhecimento e fama pessoal e ministerial. Quero começar pedindo perdão a qualquer pessoa que tenha sentido que agimos dessa forma, por qualquer coisa que fizemos baseados no ego e na exclusão.

Essas atitudes são malignas e pecaminosas.

Cremos que a atitude correta é exatamente a oposta. Que o Senhor nos conceda graça pra sermos capazes de andar em verdadeira humildade e inclusão.

O exemplo maravilhoso nos foi dado por Yohanan (João Batista) em João 3.27-30:
“Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada.
Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim.
Convém que ele cresça e que eu diminua.”

Uma pessoa não pode tomar para si mesma reconhecimento, unção, benção ou autoridade. Isso precisa vir do Alto. Todo poder deve ser dado e não tomado. Não há lugar para ambições egoístas no reino de Deus.

Quando vemos alguém sendo abençoado, devemos reconhecer que Deus abençoou aquela pessoa na Sua graça. Portanto, não há nenhum lugar para o orgulho. Boas coisas vêm do Senhor. Ele ama a todos. Ninguém “merece” a graça que recebe. Deus deseja abençoar a sua vida com a mesma intensidade que deseja abençoar outros.

Além disso, em nosso “serviço” a Deus, devemos vigiar para não pensar que somos o centro da narrativa. João disse: “Eu não sou o Messias”. Algumas vezes sentimos como se fôssemos a pessoa principal naquilo que Deus está fazendo. Isso é um erro e autoengano. A história não é sobre você; é sobre Yeshua.

A maioria dos homens parece viver em uma narrativa enganosa sobre eles mesmos. Um ditado hebraico diz: “Você está vivendo em um filme”. Muitos homens (eu suponho que mulheres também, mas conheço melhor a mente do homem) vivem como se fossem os protagonistas de um filme; e todos os outros ao redor deles são apenas coadjuvantes. Isso é realmente embaraçoso.

O verdadeiro “roteiro do filme”, do qual nós somos participantes, tem um herói principal. Não sou eu nem é você. É Yeshua.

A quem pertence a noiva?

Além disso, João Batista disse que: “A noiva pertence ao noivo”. A noiva é o povo de Deus. O noivo é o Messias. O modelo nupcial ou conjugal aqui implica um nível de propriedade – possessividade comparada aos sentimentos românticos e sexuais de um homem em relação à sua esposa.

Isso é só uma parábola; mas o ponto permanece. Yeshua quer as afeições e atenção do Seu povo. Eles pertencem a Ele. Algumas vezes queremos “atribuir” coisas a nós mesmos, quando por exemplo vemos as pessoas como “nosso rebanho”. Esse sentimento é maligno e egoísta, e faz o Senhor se enfurecer como um marido se enfurece quando outro homem tenta atrair a atenção e a afeição de sua esposa.

[Essa situação assemelha-se aos ditadores políticos que não queriam cristãos verdadeiros em seus países, mesmo sabendo que os cristãos seriam os melhores cidadãos, trabalhadores e patriotas. Por que um ditador seria contra a presença de cristãos? Porque ele quer a lealdade e os afetos do povo para si. Ainda que os cristãos fossem cidadãos excepcionais, a devoção de seus corações é dirigida a outra Pessoa.]

Precisamos aprender uma forma de alegria não egoísta. Precisamos nos tornar pessoas que se alegram de forma vicária e altruísta. Somos como os amigos de um homem que está prestes a se casar. Somos aqueles que se regozijam com a oportunidade que ele tem de estar com a sua noiva. Partilhamos da sua alegria com o casamento. Queremos que a noiva tenha toda a atenção e afeto do noivo.

Desinflar o ego

Finalmente, João disse: “Que ele cresça e eu diminua”. É um desejo humano natural querer crescer. No entanto, a maturidade espiritual vê sabedoria e correção em diminuir. Essa é a vitória sobre o egocentrismo e egoísmo. Desinflamos nossos egos. Nosso objetivo é ver Jesus “magnificado” – isso é, ser engrandecido. Nós nos deleitamos em diminuir aos olhos dos outros enquanto vemos Yeshua crescer para eles.

A questão da inclusão significa que nós vemos as bençãos de Deus como pertencentes a todos nós. A bênção não é “minha”, mas “nossa”. Nós temos a graça de Deus em comum. Quando Deus faz algo maravilhoso por causa de sua graça, nós vemos isso como uma benção para todos. Não é exclusivamente “nosso”’, mas é “nosso” para todos os que servem ao Senhor.

Nós incluímos outros na benção e no reconhecimento, nós não os excluímos. Nós não somos exclusivistas, como um clube elitista, quando o assunto é a glória de Deus. A glória pertencente a Ele, por isso permanecemos HUMILDES. Ele concede isso a todos os santos, por isso nossa atitude permanece INCLUSIVA.

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Uma resposta

  1. A paz do Senhor Jesus amados irmãos.

    Que o Senhor possa continuar abençoando vocês pelo trabalho que esta sendo realizado.

    Essa palavra falou muito ao meu coração.

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