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Quanto Você Vale?

Por: Asher Intrater

Um amigo meu tinha costume de comprar calhambeques e reformá-los. Basicamente, ele os reconstruía, de dentro para fora. Depois, os vendia com lucro como carros antigos, relíquias restauradas. Certa vez, quando trouxeram um carro bem acabado para ele, perguntei-lhe quanto valia.

“Você não entende”, ele respondeu. “Este carro não vale nada. É um monte de sucata. O valor está na minha imaginação, na minha criatividade e nas minhas habilidades. Eu posso fazer deste lixo algo lindo, estiloso, de grande valor.”

É assim que funciona entre nós e Deus. Sem a criatividade dele, não temos valor algum. É preciso ser humilde para compreender isso. No seu amor, ele vê um potencial para fazer de nós algo lindo e de grande valor. Isso requer fé. Precisamos crer nele e permitir que faça sua obra em nós.

Quanto você vale? Yeshua nos comparou aos animais:

Mateus 6.26: “Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?”

Mateus 10.31: “Bem mais valeis vós do que muitos pardais.”

Mateus 12.12: “Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha?”

Se depender de nós, podemos ser apenas um montão de sucata. Porém, com a graça de Deus na nossa vida, tornamo-nos uma obra-prima de sua perícia artesanal (Efésios 2.10), só um pouco mais baixo do que o próprio Deus (Salmo 8.4-6). Muitos problemas psicológicos resultam da falta de reconhecer o próprio valor. Em Yeshua, recebemos de volta a imagem de Deus na nossa vida, e os problemas com a autoestima desaparecem.

Japão, China, Coreia: 70 Anos e a Plenitude do Pecado (Gn 15.16)
Por: Ariel Blumenthal

A festa do Sukkot, da semana passada, marcou um evento histórico aqui em Jerusalém: a primeira conferência internacional dirigida em parceria por cristãos da China continental e por judeus messiânicos de Israel. Muitos líderes locais, de Israel, participaram (tanto judeus quanto árabes), além de líderes da Coreia e do Japão. Três dias de adoração dinâmica, intercessão e comunhão foram encerrados com um culto de lava-pés de reconciliação, com a celebração da ceia do Senhor no final. Durante esse tempo juntos, compartilhei uma visão que o Senhor me deu em março do ano passado, em Iwaki, Fukushima – apenas 10 dias após o terremoto/tsunami, no auge da crise de radiação nuclear.

Fundo histórico: Para os não asiáticos, é difícil compreender a profundidade com que a experiência traumática da guerra ainda afeta os relacionamentos entre a China, o Japão e as duas Coreias. As injustiças reais (e percebidas!) que o Japão praticou durante a guerra contra os coreanos e os chineses ainda estão muito recentes na memória coletiva desses povos. Feridas profundas, falta de arrependimento, falta de perdão, ciúme e orgulho nacional/étnico – de todas as partes envolvidas – são a herança que sobrou da primeira metade do século 20 (que formam um paralelo à profundidade com que a experiência do Holocausto ainda tinge a cosmovisão judia/israelense e o nosso relacionamento com certas nações, especialmente com a Alemanha).

A visão: Depois do triplo desastre no Japão, voluntários cristãos afluíram para lá para oferecer apoio no nordeste do país (para ler mais sobre isso: http://reviveisrael.org/japanblog/page/2). Um dia, durante nosso tempo de adoração na parte da manhã, olhei à minha volta e fiquei impactado com a beleza do grupo reunido de japoneses, coreanos e chineses, adorando ao Senhor. De repente, recebi uma visão/revelação muito clara:

  1. Daniel 9.1-3: Daniel descobriu no livro de Jeremias que a destruição de Jerusalém e o exílio babilônico deveriam durar 70 anos. A plenitude daquele período estava se aproximando e, por isso, o profeta se entregou à oração e ao jejum.
  2. Êxodo 20.5: O segundo mandamento contra a idolatria declara que Deus é “um Deus zeloso [ou ciumento], que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração…”. Quantos anos são três ou quatro gerações? Em Israel antigo, as pessoas já eram casadas com 20 anos de idade. Assim, entre uma geração e a seguinte eram aproximadamente 20 ou, no máximo, 30 anos. Se multiplicarmos esse valor por três ou quatro gerações, vai dar em torno de 70 anos.
  3. Em seguida, como se fosse num sinal luminoso, eu vi as datas: 1945-2015 – exatamente 70 anos.
  4. Finalmente, ouvi o Espírito Santo dizer: “o tempo está chegando para que a plenitude do pecado do Japão se complete”.

Há algo especial sobre 70 anos nos tratamentos de Deus com as nações. Já que os pecados de uma nação ou tribo afetam os destinos de tantas pessoas por um período extenso de tempo, a justiça de Deus requer que haja uma espécie de punição da nação ofensora que seja experimentada durante várias gerações, ao mesmo tempo em que as nações que foram vítimas possam experimentar um período de bênção. Por outro lado, a misericórdia de Deus deseja perdoar, apagar a memória do pecado e estender a oportunidade de ter um novo começo para as novas gerações em cada nação – mesmo quando a geração original, que causou a guerra, ainda está viva.

Eu submeto essa visão a líderes e intercessores em todo o mundo, mas especialmente no Japão, na Coreia e na China. Creio que os próximos três anos serão uma janela de oportunidade especial nos tratamentos de Deus com essas nações em relação ao destino de cada uma. Controvérsias territoriais recentes provam que Deus está permitindo que essas antigas feridas venham à tona a fim de poderem ser solucionadas. Para ler mais sobre esse assunto (em inglês): ( http://rendezvous.blogs.nytimes.com/2012/08/16/east-asias-sea-disputes-scar-tissue-from-war-wounds/?smid=pl-share)

O inimigo pretende suscitar orgulho, ódio e falta de perdão para poder trazer guerra, conflito e destruição a essas nações outra vez. Mas o desejo de Deus é para que seu povo se humilhe, como Daniel, buscando reconciliação e unidade uns com os outros, e orando pelo governo uns dos outros. Cremos que assim como os magos ou sábios do Oriente (Mt 2.1-12) foram usados de forma especial para honrar Yeshua na sua primeira vinda, da mesma forma haverá um papel especial no tempo do fim para os cristãos da Ásia Oriental no cumprimento da Grande Comissão, na restauração de Israel e, em última análise, na Segunda Vinda de Yeshua (Ap 7.1-3). Oremos para que a mais elevada vontade de Deus para o destino dessas nações seja revelada nestes próximos anos; especialmente que o avivamento que já tocou a Coreia e a China possa chegar finalmente ao Japão. (Periodicamente, continuarei a escrever num blog sobre assuntos bíblicos e dos últimos tempos relacionados à Ásia. Se quiser assinar para receber e-mails: http://reviveisrael.org/japanblog/subscribe-to-updates.

Novo ensinamento de Asher no YouTube:

A conexão entre Yom Teruah (Festa das Trombetas) e a Segunda Vinda de Jesus em mensagem dada na Convocação de Todas as Nações em Jerusalém. Para assistir (em inglês):

(http://www.youtube.com/watch?v=u74RN8vJ2XU&list=PLrQIjPM4N0r2YKe0DdwLSrqgw5lGyBuFn&feature=plpp_play_all)

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