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Professor Benzion Netanyahu

Professor Benzion Netanyahu
Asher Intrater

Na virada do século 20, um dos principais ativistas sionistas na Europa Oriental era o Rabino Nathan Milikovski. Em 1910, seu filho Benzion nasceu em Varsóvia. A família Milikovski imigrou para Israel em 1920. Em seus escritos, o Rabino Milikovski costumava usar o pseudônimo “Netanyahu”. Mais tarde, Benzion Milikovski o adotou como sobrenome hebraico.

Benzion estudou na Universidade Hebraica e passou a fazer parte do círculo de intelectuais sob a influência do Professor Joseph Klausner. Benzion se formou e seguiu a carreira de professor de História. Escreveu uma obra muito inovadora de 1.400 páginas sobre a Inquisição Espanhola, na qual defendeu a ideia de que os marranos (judeus convertidos ao catolicismo) não foram obrigados a mudar de religião, mas o fizeram livremente. Também editou a Enciclopédia Hebraica em parceria com o Professor Isaiah Liebowitz.

O pai do Sionismo Revisionista (uma linha mais radical do sionismo original) era Zev Jabotinsky. Jabotinsky tinha dois discípulos principais: Menahem Begin, que depois se tornou Primeiro Ministro de Israel, e Benzion Netanyahu. Quando Jabotinsky morreu em 1940, Benzion tomou o lugar dele como ideólogo intelectual do movimento revisionista. A família Netanyahu se mudou para os Estados Unidos, e Benzion se tornou uma das principais vozes de alerta contra o desastre prestes a desabar sobre os judeus da Europa.

Como “revisionista”, Benzion acreditava que toda a terra de Israel, em “ambas as margens do Jordão”, pertencia ao povo judeu. O plano de partilha da ONU foi ratificado por voto em 29 de novembro de 1947, reconhecendo o Estado de Israel. Embora a grande maioria dos judeus em Israel recebeu a decisão com entusiasmo, Benzion tomou uma posição contrária.

A família Netanyahu mudou-se de volta para Israel para participar da fundação do novo Estado. O primeiro filho de Benzion, Yoni, que nasceu em Nova York, morreria anos mais tarde como comandante do famoso ataque de comandos israelenses em Entebbe para resgatar 90 reféns de um avião sequestrado. Outros dois filhos, Binyamin e Ido, nasceram pouco depois de a família voltar para Israel.
Nos primeiros anos como aluno da Universidade Hebraica, Benzion conhecera Zilah, que depois veio a ser sua esposa. A irmã de Zilah também tinha um filho chamado Binyamin, a quem deu o apelido de “Bibi”. Zilah resolveu fazer o mesmo e, assim, os dois tinham o mesmo apelido.

Binyamin “Bibi” Netanyahu, agora no segundo mandato como Primeiro Ministro de Israel, ao falar certa vez da influência do pai em sua vida, disse: “Para entender o filho, você precisa conhecer o pai”.
Benzion Natanyahu faleceu no último dia 30 de abril, aos 102 anos de idade, com a mente lúcida e a língua afiada, até o fim! Os mais altos líderes políticos e militares do país compareceram ao funeral em Jerusalém. Seus filhos, Binyamin e Ido, leram o “Kaddish” (prece de luto hebraica) e fizeram homenagens. O Presidente Shimon Peres, na sua homenagem, virou-se para Binyamin Netanyahu e disse: “Seu pai escreveu história, e você está fazendo história no mesmo sentimento e legado”.

Compilado de artigos por Dov Eichvald, Itamar Eichner, Shalom Yerushalmi, Eitan Haber, Arik Bender, Eli Bradenstein, Moshe Ronen, Amihai Atheli, Boaz Hendel, Yair Lapid e Sheri Blikov.

Relacionamentos de Aliança

Nossa atitude em relação a vida e ministério é baseada em relacionamentos de aliança. Deus é um Deus de amor. Por isso, relacionamentos são da mais alta prioridade. Aliança forma a estrutura para construir relacionamentos de confiança. Na verdade, a própria Bíblia é um documento de aliança.

Já que temos aliança com Deus, nossos relacionamentos com os outros devem se fundamentar em princípios de aliança. Dois dos fundamentos mais importantes de aliança são lealdade para com nossos amigos e integridade nas nossas ações. Valores bíblicos de aliança incluem atitudes corretas em relação a autoridade e ordem (esses princípios são sintetizados no livro Covenant Relationships – “Relacionamentos de Aliança”, por Asher Intrater em inglês).

Um dos valores que descobrimos na aliança é a habilidade de comunicar de tal forma que nossas palavras gerem confiança. Falamos “a verdade em amor” (Ef 4.15); procuramos garantir que cada palavra seja “boa para edificação” (Ef 4.29), sem qualquer espécie de fofoca. “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15). Esse tipo de diálogo entre pessoas aliançadas tem a finalidade de preservar a amizade e proteger-nos de ferir o irmão.

Nosso propósito não é desenvolver projetos, mas edificar pessoas. Priorizamos muito mais o caráter do que o carisma. O Reino de Deus é uma rede de amizades. O alvo final do discipulado é formar amigos. “Já não vos chamo servos… mas tenho-vos chamado amigos” (Jo 15.15). As pessoas vêm antes dos projetos.

Ter aliança é comprometer-se a relacionamentos para a vida inteira. Estamos comprometidos a construir esse tipo de amizade; por isso, investimos muito tempo desenvolvendo relacionamentos de equipe em cada projeto ministerial. No final de uma vida de serviço no Reino de Deus, deve ser possível dividir o fruto de vários círculos sobrepostos de amigos, cujos vínculos continuarão conosco por toda a eternidade.

Origem do Nome “Yeshua”

A filial israelense de Jews for Jesus (Judeus por Jesus) está divulgando uma série de anúncios de jornal este mês com um slogan em hebraico: “Yeshu = Yeshua = Y’shuah”. O nome “Yeshu” é o nome mais comum em hebraico para Jesus, porém é um termo extremamente pejorativo que significa “seja apagado seu nome” (embora alguns estudiosos defendam que seja apenas uma transliteração do nome grego Iesous).
Em Números 13.16, o nome de Josué foi mudado de Hoshea para Yehoshua. O nome Yehoshua é uma combinação do nome YHVH (Yehovah) com a palavra para salvação (Y’shuah). Então, o nome de Josué significava Yehovah salva, o que era uma sombra profética do Messias vindouro (Mt 1.21). Yeshua é o seu nome, e significa salvação. (Talvez teria sido melhor traduzir seu nome como Josué ao invés de Jesus a fim de preservar o significado histórico.)

Aproximadamente 700 anos depois de Josué e 700 anos antes de Yeshua, esse mesmo nome foi abreviado de Yehoshua para Yeshua. Nos últimos livros da Bíblia hebraica (Crônicas, Esdras e Neemias), a forma abreviada Yeshua aparece 31 vezes. O nome Yeshua já era um nome hebraico popular em Israel séculos antes da Nova Aliança e, portanto, não há razão alguma para não usá-lo hoje.

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