O homem sem Deus acredita que seu destino oscila entre dois extremos. De um lado, julga-se ele senhor absoluto do seu destino. Cedo, porém, as limitações da vida e as imperfeições e egoísmo do coração humano impõem dolorosa derrota ao mais idealista defensor deste ponto de vista. No outro extremo, muitos creem que somos mero produto do acaso e das circunstâncias. Este fatalismo, quando colocado em prática, gera posições extremadas de desespero, cinismo, insensibilidade. Existiria uma Visão de Vida fora dessas posições, na qual os sonhos do homem e os seus mais altos ideias poderiam, de fato, tornar-se realidade?