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A Igreja do século 20

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Leitura de Impacto – por Carolina Sotero Bazzo

A IGREJA DO SÉCULO 20 – A HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA

Muita gente pensa que história da Igreja é assunto só para teólogo. Mas essa é uma das maiores falácias dentro das igrejas hoje. Depois da Bíblia, não existe nada mais importante para um cristão do que estudar a nossa história, as nossas origens. Se não conhecermos o que Deus fez no passado, como saberemos o que ele deseja fazer no futuro?

Foi pensando na necessidade de a igreja brasileira conhecer o que Deus tem feito nos mais diversos lugares e com as mais diferentes partes do Corpo de Cristo que a Impacto Publicações e a Editora dos Clássicos se uniram para publicar a terceira edição do livro A Igreja do Século 20 – A História Que Não Foi Contada. A obra que nasceu, originalmente, na sala de aula de um seminário para obreiros em 1989 teve sua primeira edição em 1996 e a segunda em 2002. Hoje, além de nova capa, recebeu uma revisão completa, incluindo nova edição ortográfica e notas editoriais atualizadas.

Escrito por John Walker, com colaboração de outros autores, a obra está longe de ser um livro exaustivo sobre a Igreja no século 20 – sua intenção é mostrar os principais moveres de Deus nesse período recente, além de trazer à tona histórias quase nunca contadas pela maioria dos livros. Um bom exemplo é o Movimento Chuva Serôdia. Nascido no Canadá, na década de 1940, no meio de um avivamento local em que houve fortes experiências com dons espirituais, foi um movimento com ênfase escatológica e um dos primeiros nesse século a falar sobre a necessidade dos cinco ministérios, especialmente os de apóstolos e profetas.

Quase esquecido, o Movimento Chuva Serôdia, quando é lembrado, costuma ser taxado de herético. Na obra de John Walker, contudo, ele é relatado considerando seus erros e acertos. O autor procura deixar claro como a experiência dos irmãos canadenses e suas descobertas recebidas por revelação na Palavra foram importantes para a Igreja.

Exemplos semelhantes são a história de Paul Cain (um exemplo singular do ministério profético no século passado) e do Movimento de Restauração na Inglaterra, ambos mal compreendidos ou esquecidos, principalmente no Brasil.

Outro aspecto interessante é a franqueza e honestidade dos autores em passear por movimentos tão diversos e trazer ao leitor uma reflexão sobre o que podemos aprender. Não há uma linha denominacional ou preconceituosa que os impeça de perceber a graça de Deus em alas tão diversificadas da Igreja.

Em 17 capítulos, o leitor poderá conhecer: a história do Movimento Pentecostal, das grandes campanhas de cura, do Movimento Carismático, do avivamento entre os católicos, do Movimento de Discipulado na Argentina e nos EUA, do avivamento na China comunista, do escândalo entre os televangelistas norte-americanos, do avivamento entre os hippies e muito mais.

Certamente, podemos dizer que nunca foi tão importante aprender sobre a história da Igreja como nos dias de hoje. Todo cristão, seja teólogo ou não, é desafiado a discernir o que é verdadeiro e o que é falso, e a posicionar-se diante do grande número de novos movimentos e doutrinas que vem surgindo a cada dia. Mas como poderemos nos prevenir de erros se não sabemos como surgiram no passado? Ou, até mesmo, como poderemos dar continuidade àquilo que Deus já fez se não soubermos como nossos pais espirituais iniciaram sua jornada?

Ao mesmo tempo em que nos tornamos mais maduros na compreensão dos erros e acertos dos movimentos passados, podemos dizer que ler a história também é uma leitura para a vida. Pessoalmente, podemos ser edificados ao ver o que Deus tem feito por meio de cada geração e encontrar o nosso papel no seu plano hoje. Muitas pessoas tiveram a vida transformada após conhecer histórias impactantes do passado.

Inspirador, A Igreja do Século 20 já foi lido por pessoas de diversas partes e linhas de pensamento no Brasil. A partir de 2011, os hermanos da América hispânica também o puderam ler, depois da iniciativa de Jorge Himitian de traduzi-lo para o espanhol. E os resultados são quase sempre os mesmos: pessoas são impactadas e inspiradas com os grandes feitos do Senhor no passado, outras passam a reconhecer a mão de Deus em outras partes do Corpo de Cristo, deixando cair os rótulos e preconceitos, e outras ainda têm os olhos abertos para a realidade de que Deus está graciosamente restaurando a sua Igreja para a Segunda Vinda de Cristo.

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