Compreenda e abrace o
caminho que Jesus trilhou

Pregadores Semelhantes a Cristo

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Por: Bill Elliff

Todo comunicador da Palavra de Deus que quiser crescer no ministério deve avaliar-se de acordo com o ministério de Jesus, o modelo perfeito de pregação ungida. Uma pessoa interessada em sua própria glória nunca vai querer se comparar a tal modelo, mas o pregador sincero que almeja a mão de Deus sobre sua vida e ministério se colocará espontaneamente diante desse holofote.

Jesus deu dois critérios para avaliar os pregadores:

1.      Minha pregação nasceu da iniciativa de Deus?

Os fariseus valorizavam seu modelo específico de treinamento formal. De repente, chegou o filho de um carpinteiro e espantou-os com suas percepções inusitadas. “Como sabe este letras, sem ter estudado”, perguntaram perplexos (Jo 7.15).

Nunca imaginaram que houvesse outro caminho ao conhecimento além daquele que tradicionalmente seguiam. Mas a resposta de Jesus deu o verdadeiro segredo da pregação ungida:  “O meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou” (Jo 7.16).

Jesus, um homem adulto, sentava-se aos pés do Pai e simplesmente comunicava o que ouvia. Ele repetiu esse princípio tantas vezes que é impossível duvidar de sua importância máxima. Veja:

  • “Eu nada posso fazer de mim mesmo” (Jo 5.30).
  • “… nada faço por mim mesmo” (Jo 8.28).
  • “… não tenho falado por mim mesmo” (Jo 12.49).
  • “… as palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo” (Jo 14.10).
  • “… o Espírito da verdade… não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido” (Jo 16.13).

A marca da pregação verdadeira não é apenas estudo diligente (2 Tm 2.15; Ed 7.10), mas um coração dependente que pergunta a Deus o que ELE deseja falar com seu povo. A combinação de estudo diligente e dependência espiritual produz grande comunicação.

As grandes pregações também possuem a marca da iniciativa de Deus na determinação do tempo certo. São apropriadas para a necessidade do momento, dando graça aos que ouvem (Ef 4.29). Deus estende sua mão através do pregador e toca corações, trazendo aquela libertação que só ele é capaz de operar.

2.      Estou pregando para ser conhecido?

Se quisermos pregar como Cristo pregava, precisamos tratar com nosso desejo de obter glória para nós mesmos. “Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória; mas o que procura a glória de quem o enviou, esse é verdadeiro e nele não há injustiça [ou falsidade]” (Jo 7.18).

Esta é a grande maldição de todos os pregadores: nosso orgulho natural sobe quando pregamos. O coração que não foi provado tem um desejo secreto de ser reconhecido. Ansiamos por ser notados, valorizados, elogiados, lembrados. Ficamos frustrados quando ninguém faz um comentário positivo depois da mensagem, secretamente irados quando ouvintes sábios fazem avaliações construtivas.

Deus não confiará sua verdade àqueles que roubam sua glória. O comunicador orgulhoso pode ser muito bajulado por ouvintes sem discernimento, mas não receberá aplausos do céu. Deus pode até passar por cima do orgulho humano e abençoar a mensagem por amor aos ouvintes; no entanto, ficará entristecido pelo mensageiro, sabendo que seu ministério será limitado pelo desejo de receber louvores dos homens.

Precisamos avaliar implacavelmente nossa motivação. Precisamos deixar a Palavra de Deus inundar diariamente nossos corações para educar-nos na justiça. Precisamos estar constantemente em oração, clamando: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração!”. Devemos encorajar e buscar a avaliação de homens e mulheres tementes a Deus. Devemos reconhecer que pregação não é uma realização de uma hora, mas o resultado do nosso relacionamento com Jesus durante todas as horas da semana.

Pregação é uma disciplina de toda a vida. Deus acumula sua Palavra na mente do estudante diligente, edificando seu canal de comunicação no coração do servo humilde. Durante esse processo, surgem momentos de grandes pregações. Humilhantes e, ao mesmo tempo, emocionantes, para o pregador, são esses momentos quando Deus fala – e bem-aventurados aqueles que ouvem!

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