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Olho a Olho

Os seguidores de Yeshua (Jesus) do primeiro século não tinham cópias das Escrituras da Nova
Aliança porque estavam no processo de escrevê-las. A Bíblia que possuíam era a Tanakh – o Antigo Testamento Hebreu. Portanto, os ensinamentos de Yeshua e seus discípulos conforme foram registrados na Nova Aliança estão repletos de citações e referências aos textos da Tanakh.

Os ensinamentos sobre o Fim dos Tempos estão cheios de citações, principalmente dos profetas hebreus. Se o contexto dos profetas hebreus for ignorado, então os ensinamentos da Nova Aliança provavelmente serão interpretados equivocadamente.

“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele” (Ap 1.7).

A vinda nas nuvens é uma referência a Daniel 7.13. O transpassar do Messias é uma referência a Zacarias 12.10. A lamentação das tribos é uma referência a Zacarias 12.12. Nesta passagem do Apocalipse, João expande a lamentação das tribos de Israel para aplicá-la a todas as tribos da Terra. Ele universaliza a profecia proclamada no Velho Testamento e, sem desfazê-la, adiciona-lhe uma nova dimensão.

A menção de todo olho vendo-o também é uma referência a um dos profetas hebreus.

“Porque olho a olho verão quando YHVH [Iavê ou Jeová] voltar a Sião. Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém! Porque YHVH consolou o seu povo, remiu a Jerusalém” (Is 52.8-9).

Se não percebermos que João está citando Isaías, podemos deixar de entender como Yeshua voltará e por qual motivo. Seu retorno será visível e literal. Todo olho o verá. Ele não ficará flutuando em meio às nuvens. Ele voltará a Jerusalém e restaurará tudo o que foi destruído.

Relatório de Plesner

Em 1952, o primeiro-ministro David Ben-Gurion teve um encontro com o influente Rabino Karelitz (conhecido como Chazon Ish) com o objetivo de promover uma ponte entre os judeus seculares e os religiosos no novo estado. Chazon Ish contou-lhe uma parábola talmúdica em que duas carroças, uma vazia e outra cheia, se encontravam em uma ponte estreita. Nesse impasse, a carroça vazia deveria retornar para deixar a que estava cheia passar. A implicação dessa parábola era que o estado secular deveria se submeter às demandas dos judeus religiosos. Como resultado da reunião, Ben Gurion concordou em dispensar do serviço militar 400 estudantes religiosos (em yeshivás) para os quais o “estudo da Torá é sua profissão”.

Ao longo dos anos, essa isenção para estudantes de yeshivás cresceu demais e se transformou em um dos tópicos mais amargamente contestados em Israel. O número de isenções cresce aos milhares todos os anos. Devido às constantes ameaças de segurança contra Israel, um fardo duplo é suportado pelos israelenses comuns: o serviço militar obrigatório para todos os jovens de 18 anos e os pesados impostos para cobrir os custos de defesa. A recusa dos judeus ultraortodoxos em servir no exército e pagar os impostos torna o fardo virtualmente insuportável para o restante dos cidadãos israelenses.

O problema é exacerbado pela demografia. Judeus religiosos e árabes muçulmanos (nenhum dos dois presta serviço militar nem paga valores substanciais de impostos) possuem uma taxa de natalidade muito maior que a maioria dos israelenses. Dentre as crianças iniciando a primeira série hoje em Israel, temos aproximadamente: 75 mil israelenses seculares e judeus religiosos modernos (que carregam o fardo do serviço militar e dos impostos), 40 mil árabes muçulmanos, 25 mil judeus ultrarreligiosos. Daqui a 12 anos, esse grupo vai alcançar idade militar.

O governo criou um comitê sob a liderança de Yohanan Plesner, membro do Knesset (parlamento) pelo partido Kadima, para pesquisar possíveis soluções para esse problema. Com a publicação do relatório e a aparente impossibilidade de resolver o problema, as tensões entre as comunidades seculares e as religiosas alcançaram um novo patamar e ameaçam desmantelar a aliança do governo.

Orem por sabedoria para o primeiro-ministro Netanyahu. É necessário encontrar uma forma de reeducar gradualmente, a longo prazo, para que a comunidade ultra ortodoxa preste serviço militar à nação e entre para a força de trabalho que paga impostos.

Cristãos Quenianos Assassinados

O jornal Compass Direct News relata que atacantes munidos de armas de fogo e granadas mataram pelo menos 17 pessoas e feriram mais de 75 durante cultos em duas igrejas domingo passado no Quênia. Alguns foram alvejados quando fugiam do prédio.

Ambos os ataques ocorreram em Garissa, uma capital provincial a aproximadamente 190 quilômetros a oeste da fronteira da Somália. As suspeitas de autoria dos ataques caíram imediatamente sobre o Al Shabaab, um grupo militante islâmico baseado na Somália com ligações com a Al Qaeda.

Na semana passada, um grupo ativista humanitário israelense filmou um guarda da fronteira israelense chutando um garoto palestino no traseiro. Foi uma atitude repreensiva, mas nenhum ferimento grave foi causado. Surpreendentemente, o vídeo do chute no traseiro recebeu mais atenção da mídia internacional do que o assassinato dos cristãos quenianos.

Conferência ELAV

Começou no último final de semana a conferência nacional de jovens israelenses, Elav, patrocinada por Sukkat Hallel e dirigida por Rick e Patti Ridings. Orem pelos grupos de louvor, pelos preletores e pela equipe administrativa, e que haja um rompimento no mundo espiritual para todos os jovens que estão participando.

Jubileu de Anya

Em 1962, o primeiro grupo de cristãos sionistas começou a fazer serviço voluntário em Israel. Este ano de 2012 marca o aniversário de 50 anos do serviço deles. Entre eles estava Anya, uma querida cristã finlandesa, uma das fundadoras da comunidade messiânica Yad Hashmonah. Anya está com 80 anos e ainda sai todas as manhãs para realizar trabalhos braçais e ama comparecer nas nossas sessões de louvor e oração. Apesar de ter menos de 1,20m de altura, Anya é uma gigante na fé. Nós lhe prestamos honra merecida.

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