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caminho que Jesus trilhou

O Coração Que Deus Aviva

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Por: Tim St. Clair

Este artigo foi adaptado de uma mensagem transmitida na Conferência “Clamor de Coração por Avivamento” em Lancaster, Pensilvânia, EUA, em maio de 1998. Tim St. Clair é um conferencista que faz parte de Life Action Ministries, em Niles, Michigan, EUA.

O que Deus procura quando quer encontrar uma pessoa em quem possa realizar uma nova obra de avivamento? Lemos em Isaías 57.15: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito…” Mas há um outro lugar onde Deus habita: e também com o contrito e abatido de espírito”.

Davi disse: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Sl 51.17). “É para este que olharei,” disse Deus, “para o humilde e contrito de espírito, e que treme da minha palavra” (Is 66.2).

Algo parece acontecer-nos quando vamos nos distanciando dos primeiros dias da nossa nova vida em Cristo, ou do nosso último encontro vivo de avivamento com Deus. Podemos chegar ao lugar, onde mesmo com nossas melhores intenções, chegamos para os cultos da igreja ou para uma conferência, e focalizamos mais o pastor ou os palestrantes do que o Senhor. Podemos chegar ao lugar onde concentramos mais nas muitas atividades do que em buscar a Deus; mais nos nossos hábitos do que no nosso coração; mais nas necessidades dos outros ou naquilo que achamos ser as necessidades dos outros, do que na nossa própria falta de Deus.

Colocamos maior ênfase no tempo que já temos como cristãos do que na nossa saúde espiritual no presente; no nosso conhecimento sobre Deus ou sobre Jesus do que em nossa obediência a ele. Há uma necessidade desesperadora de que sejamos levados de volta àquele primeiro relacionamento de amor com o Senhor.

Por Que Perdemos Nosso Primeiro Amor?

Por que você acha que perdemos a sensibilidade do nosso primeiro amor, e o nosso desejo de ser tudo que Deus quer de nós? Um estudo da Palavra de Deus me leva a crer que é, ou por inconscientemente termos cortado o processo que nos conduz a essa sensibilidade, ou, em alguns casos, por termos deliberadamente deixado de lado alguns pontos principais do nosso relacionamento com ele, achando que poderemos chegar da mesma forma ao nosso objetivo.

Conforme posso entender, Deus opera na vida de cada pessoa em ciclos de avivamento. O modelo começa com quebrantamento. Alguém disse que humildade é a chave que abre a porta para tudo que Deus tem para nós como crentes. Quebrantamento leva ao arrependimento, e arrependimento leva ao perdão; perdão leva à liberdade e liberdade nos proporciona uma maior capacidade de amar; o amor sempre nos leva de volta para a verdadeira adoração a Deus, e adoração a Deus nos leva a níveis mais profundos de quebrantamento.

Veja como é um ciclo:

Quebrantamento não é um acontecimento único na nossa vida; deveria ser um processo contínuo. Pode ser que houve uma época, há vinte anos atrás, quando você se encontrou com Deus de uma forma especial e quando Deus operou quebrantamento na sua vida. Se aquela foi a última vez que experimentou quebrantamento, Deus deseja fazer isto de uma forma nova e atual no seu coração.

O Que é Quebrantamento?

Quebrantamento é como uma semente que precisa ser plantada no chão para morrer. É o processo onde Deus começa a quebrar toda a casca exterior da nossa carne, das nossas capacidades naturais, da nossa autoconfiança, a fim de liberar a própria vida do seu Espírito e da sua natureza divina dentro de nós.

Alguém já deu esta definição de quebrantamento: “É o despedaçamento da vontade própria, de forma que cada reação passe a estar sob o controle do Espírito Santo de Deus”. Aqui está uma definição prática de quebrantamento que tem me ajudado: Quebrantamento é nossa resposta de humildade e obediência à convicção do Espírito Santo, ou à revelação da Palavra de Deus.

Humildade tem dois ingredientes chaves que a compõem. Um deles é concordar com Deus. Isto é o que significa “confessar” em 1 João 1.9, ou seja, chamar meu pecado pelo mesmo nome que Deus usa. Humildade envolve concordar com Deus e dizer sobre meu pecado o mesmo que Deus diz sobre ele.

O segundo ingrediente da humildade é reconhecer minha necessidade. Geralmente somos como a igreja da Laodicéia, e nosso testemunho é: “Somos ricos. Temos fartura de bens e não necessitamos de nada.” Mas Deus diz: “Você não entende que é pobre, coitado, miserável, cego e nu. Aconselho-lhe a se arrepender, a ungir seus olhos com colírio, a fim de que possa ver.”

Humildade significa concordar com Deus e depois reconhecer minha necessidade.

Quebrantamento também inclui obediência. Obediência é fazer exatamente o que Deus manda, quando ele manda, e com a atitude certa de coração. Podemos concordar com Deus sobre nosso pecado e reconhecer nossa necessidade, mas se não agirmos para fazer o que ele mandou, não experimentaremos quebrantamento. Não é suficiente concordar; não é suficiente reconhecer minha necessidade. Preciso obedecer!

Estou descobrindo pessoalmente que quebrantamento me transforma como pessoa. Quebrantamento muda a maneira de reagir à minha família. Você já notou como é muito mais fácil ser “cristão” na igreja do que ser “cristão” em casa? Sabemos como agir na igreja. Mas o que você é dentro das quatro paredes da sua casa demonstra de fato quem está em controle da sua vida. Quebrantamento muda a maneira como você reage à sua família.

Quebrantamento muda a maneira como recebo crítica e repreensão. Já é difícil receber repreensão e crítica de pessoas que nos amam e querem nos ajudar, sem falar daqueles que simplesmente estão sendo desagradáveis. O quebrantamento mudo tudo isso. Quebrantamento faz com que você receba melhor os outros cristãos que não são parecidos consigo, e não possuem o seu “sotaque” nem os seus costumes.

Quebrantamento transformará o temor natural do homem no temor de Deus. Já houve vezes em que descobri que estava lutando e me preocupando enquanto pregava: “Será o que o pastor está pensando? Será o que as pessoas estão pensando? Ó, aquela pessoa não recebeu bem o que acabei de falar. Será como vão receber isso?” Quebrantamento muda o temor do homem para o temor de Deus.

Durante um período de um ano e meio a dois anos, Deus mandou que eu sempre escrevesse esta sigla nas minhas mensagens: HD, TD, AD. Isto significa o Homem de Deus… no Tempo de Deus… para a Aprovação de Deus. As Escrituras mostram que falamos diante de Deus, em Cristo. Devo prestar contas a uma autoridade mais elevada do que apenas as pessoas que me ouvem. Durante um tempo, sentia que Deus exigia de mim após cada pregação, que eu fosse para a primeira fileira de bancos na igreja, me ajoelhasse, e antes de falar com qualquer outro ser humano, que eu perguntasse para Deus: “O Senhor se agradou do que falei hoje? Meu espírito agradou a ti? Ó Deus, se agradou, então podemos enfrentar qualquer resultado que vier.”

Quebrantamento muda o espírito crítico e confiante em sua própria justiça para um espírito compassivo e disposto a carregar fardos dos outros. Quebrantamento muda um espírito que cobra e exige para um espírito que pede e solicita.

A Tristeza Segundo Deus Produz Arrependimento

Em 2 Coríntios 7.10, Paulo escreve para aquela igreja e diz: “A tristeza segundo Deus opera arrependimento.”

Sou muito grato pelo maravilhoso privilégio de 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.” Sou grato que quando eu houver pecado contra Deus, existe uma provisão, e que é um ato justo e reto no coração de Deus para perdoar e liberar-me.

Mas seria trágico se de alguma forma nos afastássemos da importância da tristeza segundo Deus que produz arrependimento dentro do nosso próprio ser. É a idéia de um oleiro que toma o barro, e girando-o, vai moldando, e batendo nele até tirar todas as bolhas de ar, e imperfeições. Quando estou no processo de tristeza segundo Deus, é porque ele está trabalhando, moldando e formando minha vida.

Se tentássemos encaixar a tristeza segundo Deus nas bem-aventuranças, seria esta: “Bem-aventurados os que choram” (Mt 5.4). Creio que as bem-aventuranças têm uma seqüência lógica, onde cada uma é conseqüência da anterior, ou das anteriores. Creio que você não pode experimentar a quarta antes de provar as primeiras três na sua vida. As primeiras três são: “Bem-aventurados os pobres de espírito,” “Bem-aventurados os que choram,” e “Bem-aventurados os mansos”. Ligando as três, seria o mesmo que Jesus dizer: “Bem-aventurados os quebrantados”.

O processo de chorar é tristeza segundo Deus, e tristeza segundo Deus produz arrependimento dentro do nosso próprio ser. Arrependimento leva à salvação ou à libertação, deixando-nos livres. Hoje parece que temos medo de chorar pelos nossos pecados. Antigamente, as igrejas tinham um banco na frente que era chamado o banco do “choro”, onde as pessoas não iam para receber a solução “instantânea”, mas lutavam, choravam, e clamavam a Deus até receberem a libertação total. Chorar é aprender a lamentar pelos meus pecados, aprendendo a odiar o que Deus odeia, e amar o que Deus ama.

Podemos estar lutando em alguma área da nossa vida onde o pecado é um problema, e onde sentimos que somos incapazes de ganhar a vitória. Isto é porque nunca o levamos a sério suficiente para deixar a tristeza segundo Deus operar arrependimento dentro do nosso próprio ser, pois é justamente este arrependimento que leva à liberdade.

Você já se perguntou por que as pessoas eram tão atraídas a Jesus? Hebreus 1.9 nos dá uma chave para isto quando diz que Jesus foi ungido com o óleo da alegria mais do que a todos os seus companheiros. Por quê? Porque amava a justiça e odiava a iniqüidade. Encontra-se grande poder em lamentar e chorar e permitir que Deus revele o que pensa do pecado.

Quebrantamento leva ao arrependimento, o que leva ao perdão, o que leva à liberdade, o que leva ao amor, o que leva à adoração… o que sempre leva a um nível maior de quebrantamento na minha vida.

Adoração apaga o ego, e não é centrada em nós mesmos ou no homem, como muitos pensam. Adoração não visa satisfazer a você e a mim. Adoração é para agradar a Deus. Na adoração, devemos sentir que estamos na posição certa somente quando estamos prostrados de rosto no chão diante de Deus. Vemos isso no livro do Apocalipse (5.10,11). A Bíblia nos diz que foi isto que João contemplou no céu. Os vinte e quatro anciãos saíram dos seus tronos, caíram diante de Deus e lançaram suas coroas aos seus pés, adorando-o. Adoração sempre produz um nível mais profundo de quebrantamento na minha vida.

A Mulher Pecadora na Casa de Simão o Fariseu

Quero mostrar-lhe o ciclo que começa com quebrantamento na vida da mulher pecadora na casa de Simão o fariseu. Procure formar um quadro desta cena na sua mente:

“Rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele. Entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. Certa mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento, e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com o ungüento”(Lc 7.36-38).

Esta mulher não foi convidada, mas estava muito desesperada. Primeiro, note que o que fez foi um ato bem deliberado. Ela sabia que Jesus estava comendo na casa do fariseu. Ela foi para lá porque sabia que Jesus estava lá. Você não se encontra com Jesus “acidentalmente”. Geralmente, encontros novos com Jesus acontecem quando alguém o está buscando.

Em segundo lugar, foi um ato determinado da parte dela. Levou consigo um vaso de alabastro com ungüento. Aqui estava uma mulher que não sentia possuir nada de valor em si mesma para oferecer a Jesus, e por isto levou este vaso de ungüento de alto valor para aquela casa. Ela sabia, antes de entrar na casa, o que ia fazer com aquele vaso de alabastro. Se não determinarmos definitivamente entregar nossas possessões mais preciosas a Deus, podemos perder o encontro com ele!

Em terceiro lugar, o que ela fez foi um ato de desespero. Ela não foi convidada para jantar, mas estava disposta a arriscar rejeição pelos fariseus a fim de encontrar aceitação por Jesus. Isto não aconteceu já na sua própria vida – primeiro, quando se converteu, e depois, em épocas de renovação e avivamento? E para acontecer outra vez, terá de chegar ao ponto onde não importa o que sua esposa pensa, não importa o que seu pastor pensa, não importa o que as pessoas na sua igreja pensam. Você tem de chegar onde Jesus está!

Queremos ver o ciclo que começou com quebrantamento na vida dessa mulher. Era uma mulher pecadora. Ela nunca antes estiver com Jesus, e nem sabia como devia agir perto dele. Mas olhe bem o que aconteceu. Primeiro, tudo que ela fez fisicamente demonstrava o que estava acontecendo espiritualmente na sua vida. Segundo, tudo que fazia a levava a abaixar-se mais e mais na presença de Jesus. Você acha que isto foi ruim para ela? Pelo contrário! Quanto mais nos abaixamos diante dele, mais ele pode nos exaltar.

Terceiro, tudo que ela fez foi feito aos pés de Jesus. Quarto, tudo que ela precisava para ministrar a ele, ela trouxe consigo. Ela pensou que trouxera apenas o ungüento, mas na realidade, ofereceu a Jesus muito mais do que isto, com sua atitude e coração. E finalmente, tudo que ela precisava receber, encontrou em Jesus. Seja qual for nossa necessidade hoje, Jesus é aquele que pode supri-la.

Observe o que o mulher fez. Havia uma prática comum naquela época, quando se recebia alguém na sua casa, várias coisas eram feitas para honrá-lo. A primeira coisa era cumprimentá-lo com um ósculo, assim como nós apertamos as mãos para dar as boas vindas. A segunda coisa que faziam era pegar um vidro de óleo comum guardado perto da porta, e esfregar um pouco na palma da mão e depois da cabeça do hóspede. Era um símbolo de honra, como se dissessem: “Estamos tão honrados de tê-lo aqui.”

A terceira coisa que faziam era mandar a empregada entrar com uma bacia de água e uma toalha. Ela se ajoelhava e lavava os pés do hóspede. Por que motivo? Porque em poucos minutos iram sentar-se para comer. Não sentavam em cadeiras com os pés embaixo da mesa, como nós. Inclinavam-se para um lado, apoiando-se no cotovelo ou mão. Sentavam-se numa mesa baixa, com os pés para um lado. Perto da cabeça de uma pessoa estariam os pés da outra, e assim sucessivamente em volta de toda a mesa. Como usavam sandálias, e as estradas eram empoeiradas, era comum lavar os pés antes da refeição.

A Parábola de Jesus para Simão

Após o ato de amor da mulher, Jesus contou uma parábola para seu anfitrião dos dois devedores que foram perdoados, e perguntou qual dos dois amaria mais o seu credor, o que devia muito ou o que devia pouco. E depois continuou dizendo para ele: “Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés… não me deste ósculo… não me ungiste a cabeça com óleo”. Infelizmente, isto descreve grande parte do povo cristão hoje: nada de água, nenhum ósculo, nada de óleo. Saímos do lugar de servir; abandonamos o lugar de adoração; deixamos de amar.

Veja como o ciclo de quebrantamento nesta mulher pecadora acontece aos pés de Jesus. “Estando por detrás, aos seus pés, chorando…” Suas lágrimas caíram sobre os pés de Jesus. É possível ter quebrantamento sem lágrimas, e também ter lágrimas sem quebrantamento, mas aqui, enquanto a mulher se colocava ali atrás de Jesus, onde as maiores necessidades de toda sua vida seriam solucionadas, Deus abaixou sua mão e apertou seu coração como se aperta uma esponja. Aquelas lágrimas começaram a verter. E Jesus não reclamou: “Pura emoção!”, como alguns logo gritariam hoje. Este é um quadro de quebrantamento, onde Deus estava tomando seu coração, e as lágrimas caíam de seu rosto para os pés de Jesus.

Depois veio o arrependimento. Cada passo no ciclo a levava para um degrau mais baixo. Ela saiu da posição de pé atrás de Jesus, que era de quebrantamento, e foi para outra posição onde começou a lavar os pés dele. Foi necessário descer e ajoelhar-se, a fim de alcançar seus pés. Nesta posição, ela tomou suas lágrimas e começou a lavar os pés de Jesus. É um quadro de arrependimento, pois estava tomando a função da empregada da casa. Paulo chamava a si mesmo de escravo de Jesus, após sua conversão. O filho pródigo, quando voltou para casa, disse: “Pai, não sou mais digno de ser chamado teu filho: coloca-me como um dos teus servos”. Esta mulher assumiu a posição de uma serva para lavar os pés de Jesus.

O quebrantamento leva ao arrependimento, e o arrependimento ao perdão. Agora, ela deixou a posição de lavar os pés para uma posição mais baixa ainda, que foi de secar os pés com seus cabelos. Para isto, era necessário abaixar-se ainda mais. Ao mesmo tempo que estava lavando os pés do Filho de Deus de toda a sujeira das ruas de Jerusalém, ele estava limpando o coração dela. “Os teus pecados te são perdoados,” Jesus lhe disse.

Foi neste momento que ela foi salva. Por causa daquele arrependimento, ocorreu perdão. E o que aconteceu em seguida foi liberdade! Aqui estava uma mulher tão consciente da presença de Jesus que ficou totalmente indiferente à presença de qualquer outra pessoa. Jesus disse a Simão: “Ela, desde que entrou, não cessou de me beijar os pés”.

Os fariseus estavam sentados, olhando e julgando, condenando a mulher, e sentindo desconforto na presença dela. A maioria de nós também não ficaria à vontade diante deste tipo de adoração a Jesus. Mas no meio de todo este ambiente constrangido, ela estava tão livre, tão envolvida na sua adoração a ele. Quando entrou, estava preocupada com o que as pessoas iam pensar, se iriam impedi-la; mas de repente, nada mais tinha importância: Jesus estava recebendo sua adoração, e seus problemas estavam desaparecendo.

E isto a levou ao amor. Agora, ela saiu da posição de secar os pés para começar a beijá-los. E Jesus disse que depois que ela começou, não parou mais. Que amor brotou no seu coração! Você já se sentiu tão livre assim no seu coração, com aquele que deu tudo por você? Você tem esta liberdade agora? Você ama assim como amava no princípio? Você adora, como antes adorava? Ou algo desapareceu da sua vida?

Adoração aos Pés de Jesus

A mulher tomou aquele vaso precioso e o derramou aos pés de Jesus. É um quadro de adoração. Aqui está uma mulher que pensou: “Não tenho nada de valor para oferecer a ele”. Mas adoração é demonstrar a Jesus o grande valor que ele tem em nossa vida. Ela pegou o ungüento e colocou-o nos pés de Jesus. Quebrantamento, arrependimento, perdão, liberdade, amor, adoração – sempre levando de volta para um nível mais profundo de quebrantamento.

Esta mulher descobriu o que muitos de nós hoje perdemos, que é reconhecer que adoração acontece aos pés de Jesus. Estamos mais interessados em compartilhar o trono do que em curvar-nos na sua presença. Esta mulher foi arrebatada para uma experiência celestial com Jesus. Os outros estavam sentados, julgando, criticando e condenando-a.

Muitas pessoas hoje reconhecem que não tem mais a mesma sensibilidade para Deus que já tiveram anteriormente. Estamos mais conscientes do que os outros pensam do que de Deus. Quem dera pudéssemos ficar tão conscientes da presença de Jesus que ficaríamos indiferentes à presença dos outros!

O que precisamos fazer? Se já concordamos com Deus e reconhecemos a nossa necessidade, então vamos dar passos de obediência, sem importar-nos com o que as pessoas pensam. Vá aos pés de Jesus! Volte aos pés de Jesus!

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