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Dia de Jerusalém

UM MOVIMENTO GLOBAL DE AVIVAMENTO E RESTAURAÇÃO A PARTIR DE JERUSALÉM PARA JUDEIA E SAMARIA, CHEGANDO AOS CONFINS DA TERRA E VOLTANDO NOVAMENTE PARA ISRAEL…

Asher Intrater

O dia 28 de maio (à noite) até o dia 29 de maio (de dia) marca “O dia de Jerusalém” em Israel e comemora-se o aniversário (no calendário mensal hebreu) da libertação de Jerusalém no dia 4 de junho de 1967. O retorno e a reconquista de Jerusalém pelo povo judeu foram profetizados por Yeshua em Lucas 21.24 (veja também Zacarias 12.6).

Infelizmente, Jihadistas islâmicos e humanistas seculares veem esse evento não como uma libertação, mas como uma ocupação. A questão da posse judaica de Jerusalém tem se tornado o tópico mais controverso na política internacional. O fato de que essa questão se tornaria o centro do conflito foi profetizado em Zacarias 12.2-3.

Judeus, cristãos e muçulmanos olham para Abraão como seu pai na fé. A conta bíblica começa em Gênesis 12.1 com a instrução de Deus para Abraão ir a um lugar que ele não conhecia. Esse lugar, é claro, era Jerusalém, também conhecido como Monte Moriá. Foi lá que Abraão foi instruído a “sacrificar” Isaque (Gênesis 22).

O comentário rabínico em Gênesis 12.1 afirma que “toda a jornada de Abraão foi em direção a Jerusalém”. A crença islâmica é que Abraão ofereceu Ismael e não Isaque. Jerusalém (ou Sião) é mencionada mais de 800 vezes na Bíblia. Não é mencionada uma vez sequer no Alcorão. Os muçulmanos veem Meca como a sua ”Cidade Santa”, e quando os muçulmanos no leste de Jerusalém oram, eles voltam suas costas e seus pés para o Monte do Templo para se curvarem em direção a Meca.

Jerusalém é vista pelos profetas hebreus como o centro religioso e político do Reino Messiânico (Isaías 2.1-4, Miqueias 4.1-8). Foi a capital dos reinos de Davi e Salomão e a localização do Templo Sacerdotal. No Apocalipse de João, Jerusalém é retratada como o lugar onde o céu e Terra  se juntarão e o Jardim do Éden será restaurado (Apocalipse 21.2, 10; 22.2).

Na tradição cristã, os aspectos celestiais de Jerusalém recebem mais ênfase, enquanto a tradição judaica foca em Jerusalém em sua localização geográfica. Aqui estão alguns exemplos da centralidade de Jerusalém na cultura judaica (Begon, Machon Meir):

  1. No livro de oração judeu, a lista diária de 18 orações inclui a restauração de Jerusalém como capital de Davi.
  2. A refeição da Páscoa (sêder) é concluída com o desejo pelo “próximo ano em Jerusalém”
  3. Todo casamento judeu termina quebrando-se uma taça e com a proclamação “Se eu de ti me esquecer, Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria” – Salmos 13.5-6
  4. Na bênção diária após as refeições, os judeus religiosos oram pela restauração de Jerusalém.
  5. Ao redor do mundo, as sinagogas judaicas são construídas para que a Arca e as orações estejam em direção à Jerusalém.

Nas Escrituras da Nova Aliança, Jerusalém possui apenas um lugar proeminente, se não mais. As profecias sobre a vinda de Yeshua são dadas no Templo em Jerusalém (Lucas 1.10-11, 2.25, 2.36). Yeshua é circuncidado em Jerusalém (Lucas 2.21). Yeshua limpa o Templo e ensina ali (Lucas 19.45, 20.1). Ele é crucificado em Jerusalém e ali ressuscita dos mortos. De Jerusalém ele ascendeu ao Céu e de lá ele promete retornar (Atos 1.10-11).

Em Jerusalém, o Espírito Santo foi derramado nos primeiros discípulos (Atos 2.1-4), e de lá eles iniciaram sua missão de evangelismo mundial (Atos 1.8). O conselho dos apóstolos em Jerusalém foi visto como centro da autoridade espiritual das igrejas primitivas ao redor do mundo (Atos 15.6, 22, 30).

A importância de Jerusalém na Nova Aliança não está apenas no que aconteceu 2.000 anos atrás, mas em seu lugar na profecia futura e na vinda do Messias. De Jerusalém será espalhado um avivamento que vai cobrir a Terra (Atos 2.17). De Jerusalém o movimento Messiânico do fim dos tempos vai clamar, “Bendito o que vem em nome do Senhor” – Mateus 23.39 – convidando Yeshua a voltar.

O fato de que Yeshua retornará para Jerusalem e que ele fez do avivamento messiânico em Jerusalém uma condição prévia para seu retorno dá uma importância a essa cidade além do que aconteceu no reinado de Davi, nos Evangelhos e do que aconteceu na Igreja primitiva. Os planos de Deus para a raça humana culminam em Jerusalém.

Por essa razão, Jerusalém é tão controversa hoje, tanto politicamente quanto espiritualmente. Todas as profecias do fim dos tempos falam de um período de tribulação culminando em uma grande guerra na qual todas as nações virão contra Jerusalém para atacá-la (Zacarias 14.1). Nesse ponto, Yeshua retornará. Seus pés vão pisar no Monte das Oliveiras (Zacarias 14.4). Ele irá destruir todas as nações que vierem batalhar contra Jerusalém (Zacarias 12.2, 9, 14.3, 12) e estabelecerá um reino de paz e prosperidade (Isaías 2.4, Miqueias 4.4-6, Joel 3.17-18, Zacarias 14.14).

A batalha em Jerusalém não é primariamente por uma cidade. Jerusalém representa a capital do Reino de Yeshua, Sua autoridade na terra. A controvérsia tem a ver com o direito de Deus determinar quem irá liderar o governo desse planeta e como esse governo operará. “Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido” – Salmo 2.2

Deus escolheu um Homem (Jesus) e um lugar (Jerusalém). A rejeição de um desses, ou de ambos, é, em última instância, uma rejeição da autoridade de Deus. O senhorio de Jesus e a localização de Jerusalém são pontos de confronto entre a autoridade de Deus e a rebelião da humanidade. “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.” – Salmo 2.6. É direito de Deus escolher quem e como ele quer governar (Salmo 132.13, 17).

Eu convido você a juntar-se a nós no “Dia de Jerusalém” e a “orar pela paz de Jerusalém! [Para que] sejam prósperos os que te amam” – Salmo 122.6.


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