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Deus Tem uma Palavra Para Esta Hora

Estamos vivendo num momento tremendo da história humana. Os acontecimentos recentes no mundo mostram nuvens cada vez mais sombrias no horizonte. Sinto-me constrangido a perguntar: “Será que o Senhor não teria plano algum para esta hora? A Igreja não tem uma mensagem? Deus não tem falado nada a respeito de uma restauração espiritual para este tempo?” Se a resposta for negativa, então esta será a primeira vez na História em que uma grande crise despontará na Terra enquanto o Céu permanece em silêncio.

Antes de Deus destruir o mundo com o dilúvio, ele colocou uma mensagem de advertência na boca de Noé. Antes de julgar o Egito, enviou Moisés e Arão a Faraó com um pronunciamento divino em seus lábios. Em outros tempos de crise em Israel e Judá, ele levantou Elias, Isaías e Jeremias. Cada um deles teve uma palavra de Deus para a hora em que viveram (Hb 11.7; Êx 5-14; 1 Rs 17.1).

Deus também tem uma palavra para esta hora!

Um chamado ao arrependimento

As pessoas estão acordando para o fato de que estamos vivendo numa hora muito séria e que a maior necessidade da nossa sociedade é de um avivamento que nos aproxime de Deus. Há uma onda crescente de intercessão, um clamor pela intervenção misericordiosa de Deus e por um novo Pentecostes nas igrejas.

O que acontecia com Israel antigamente está acontecendo conosco hoje. Sempre que se sente um declínio de poder espiritual, a causa fundamental é pecado na Igreja. Fazendo a flecha chegar um pouco mais perto do alvo, a causa fundamental das condições no mundo é o pecado individual dos cristãos. Esta é a hora em que precisamos de mensagens inflamadas, inspiradas pelo Espírito Santo, pregadas destemidamente por homens que não se acovardam por causa de obstáculos – conclamando os homens, em toda a parte, a se arrependerem!

Pecados não confessados

No plano de Deus para esta hora, o arrependimento deve começar com os próprios cristãos, que precisam abandonar, em contrição, seu materialismo, sua falta de oração, indiferença, sonolência espiritual e passividade. Precisam arrepender-se de suas brigas carnais em busca de posições e cargos e das disputas e divisões eclesiásticas e ciúmes denominacionais. Os pecados não confessados e a falta de arrependimento têm esfriado o ambiente da igreja a ponto de afastar as pessoas de Deus.

Está passando da hora de os pregadores trovejarem do púlpito e ficarem inflamados com o poder e o fogo dos profetas e apóstolos de antigamente! Está passando da hora de o povo de Deus despertar do sono de Laodiceia e despir-se do amor ao mundo, do amor próprio e do engano, falsidade e hipocrisia do cristianismo que tem professado. Que se volte ao Senhor de todo o coração, com jejum e lágrimas, com contrição, confissão e restituição.

Onde está a igreja que é “formidável como um exército com bandeiras”? (Ct 6.4). Onde está o povo do Senhor que ora como John Knox, a ponto de causar terror no coração de governantes malignos, como a Rainha Maria, a Sanguinária (Bloody Mary)? Onde está sendo pregado o Evangelho com tal unção e poder que os inimigos de Deus digam “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (At 17.6).

Por que essas coisas não acontecem conosco hoje? Por causa da nossa falha como povo de Deus, tolerando o pecado em nossa vida e acobertando-o no coração. Pode não ser pecado grosseiro, visível. Pode ser apenas uma multidão de pequenos pecados “talhadores”, que vão tirando camadas da nossa paixão por Deus, esfriando nosso amor pelos perdidos, embotando nossos ouvidos espirituais para não ouvirmos a voz do Senhor, escurecendo nossa visão espiritual para não enxergarmos a seara pronta para ser colhida entre as nações e paralisando nossas mãos, tornando-nos inaptos para o serviço do Senhor, cristãos murmuradores e críticos (Ct 2.15; Ec 10.1; 1 Co 5.6; Gl 5.9).

“Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).

No livro de Cantares, que contém muitas verdades maravilhosas em linguagem simbólica, o Agricultor celestial diz: “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor” (Ct 2.15).

Se quisermos experimentar uma grande colheita, devemos tirar as raposinhas. Parecem ser inocentes e inofensivas, mas matam o fruto. Os pequenos pecados e compromissos com o mundo, a carne e o diabo – essas coisas matam nosso potencial de servir ao Senhor. Precisam ser removidas da vinha do Senhor.

Vamos confessar nossos pecados e abandoná-los. Ficaremos espantados com a proporção da limpeza espiritual que será necessária, se permitirmos que Deus nos examine e que o Espírito sonde o coração até chegar realmente ao fundo dele (Sl 139.23-24; 1 Cr 28.9).

Alguns de nós descobriremos que não temos colocado Deus em primeiro lugar na nossa vida, mas demos lugar a ambição pessoal e confortos carnais, e cedemos às exigências de amigos e parentes, deixando Deus por último.

Alguns de nós pecamos diretamente contra Deus por nos rebelarmos contra sua vontade explícita e taparmos nossos ouvidos para não atender o seu chamado para entregar nossa vida ao seu serviço.

Depois, tem os pecados mais grosseiros de uma vida egoísta, não crucificada: vontade própria, prazer próprio, interesse próprio, autopiedade, autoexaltação, autoconfiança, sentimentos, desejos, motivações e escolhas egoístas – todas os quais entristecem o Espírito e nos desabilitam para ouvir o chamado do Senhor ao seu povo nesta hora.

Alguns de nós ficamos facilmente irados, emburrados, irritados. Temos um espírito rancoroso, que não perdoa, estamos cheios de ciúmes e invejas (Tg 3.14-18). Em outros, há pecados secretos e presunçosos – que não estão encobertos dos olhos de Deus (Sl 19.12-13). Há, também, os pecados letais de fofoca, intriga, difamação (Tg 3.2-13; 2 Co 12.20). Deus odeia tudo isso (Pv 6.16-19). São coisas que fecham a porta da bênção e impedem que o Senhor responda às nossas orações em favor dos lares, da comunidade, da nação e do mundo.

Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniquidade; os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere maldade. Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniqüidade. (Is 59.1-4)

Precisamos de Deus! Temos imensa necessidade de um avivamento sobrenatural. Somente uma grande visitação da graça de Deus poderá redimir-nos da situação calamitosa que estamos vivendo. Os desastres naturais nos advertem. A Palavra de Deus nos adverte. O Espírito Santo nos adverte. Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a tua lei está sendo violada” (Sl 119.126). “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos” (Hc 3.2).

Creio que esta é a hora de Deus derramar o seu Espírito. Porém, os grandes propósitos de Deus para agir em graça dependem de uma resposta espontânea e integral da nossa parte, como povo dele.

Por isso é de enorme importância que nós, que já tivemos o coração despertado para buscar uma visitação de Deus, não deixemos uma pedra sequer no coração, que cumpramos, nós mesmos, as condições para o avivamento na nossa igreja, comunidade, nação e mundo.

Mesmo que não achemos na Bíblia uma promessa específica da misericórdia de Deus a nos ser dada nesta hora, há em quase toda mensagem de juízo, vinda de Deus, a promessa de salvação e libertação, se os homens e as mulheres se humilharem e buscarem a face de Deus em arrependimento e fé.

Pense na salvação de Nínive, aquela cidade pagã e ímpia da antiguidade. O profeta de Deus, Jonas, foi enviado com uma mensagem de condenação: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (Jn 3.4). Nenhuma misericórdia foi prometida. Mesmo assim, o rei e o povo devem ter raciocinado da seguinte forma: “Se Deus não tivesse uma intenção graciosa para conosco, ele não teria nos enviado essa advertência”. Então, se arrependeram em pano de saco e cinzas, e clamaram fortemente a Deus com jejum. Deus foi movido a agir com misericórdia e revogou sua ordem de juízo (Jn 3).

Se o Deus de toda a misericórdia agiu assim em relação à cidade pagã de Nínive quando ela se arrependeu, não fará ele o mesmo para com seu próprio povo, se nos arrependermos e nos voltarmos do nosso materialismo e egoísmo para buscar o Senhor até que ele venha e chova justiça sobre nós (Os 10.12)?

Juntamente com Deus

Os anais da história sagrada estão repletos de registros das minorias invencíveis de Deus. Para os sábios deste mundo, parecem ignorantes, fracos, desprezíveis. Porém, juntamente com Deus, tornam-se poderosos, invencíveis, inapagáveis e triunfantes! Vez após vez, têm alterado o curso da história e mudado a face das nações. Sem forças, têm realizado obras pródigas. Sem influência, têm transformado sua geração. Tais eram o apóstolo Paulo, Lutero, Wesley. Graças a Deus, essa tribo não ficou extinta no tempo atual – no nosso tempo.

Na Segunda Guerra Mundial, o lema era: “Dê tudo o que tem!” As fábricas funcionavam noite e dia. Todo o mundo trabalhava pra valer. Donas de casa saíam, algumas de dia, outras de noite, para trabalhar nas fábricas de armas. O que aconteceria hoje se os cristãos parassem de brincar e dessem tudo o que têm – para Deus?

O que aconteceria se obedecêssemos ao Senhor e jejuássemos e orássemos dia e noite, a fim de sermos vingados dos nossos inimigos (Lc 18.7-8)? E se nos acertássemos com Deus, e um com o outro? Sem dúvida, isso traria uma visitação de Deus.

A minha oração é que você faça alguma coisa hoje com relação a todos os males e perigos que estão ao nosso redor. É tempo de jejuar e orar com lágrimas, sem cessar. Comece hoje! Se você fizer isso, teremos uma das maiores visitações de todos os tempos!

Avivamento é o começo de uma nova obediência a Deus

Se andardes nos meus estatutos, guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes, então, eu vos darei as vossas chuvas [avivamento] a seu tempo; e a terra dará a sua messe, e a árvore do campo, o seu fruto… Perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós. Cinco de vós perseguirão a cem, e cem dentre vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós. (Lv 26.3-4,7-8)

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