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Deus Está Satisfeito com Você?

Asher Intrater

Deus não só nos ama, mas também gosta de nós. Entender que ele nos aprecia, que achamos graça aos seus olhos, e que ele tem prazer em ficar conosco pode exigir mais fé do que acreditar que ele nos ama. Pensamos: “Deus é amor, então ele deve me amar. Mas isso não significa que ele está satisfeito comigo ou que tem prazer em mim.”

O Pai declarou duas vezes publicamente que amava Yeshua e que “se comprazia” nele: uma vez no batismo de Yeshua, e outra no Monte da Transfiguração.

Mateus 3.17: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”

Mateus 17.5: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”

O primeiro exemplo acontece bem no início do “ministério” de Yeshua, antes de realizar qualquer milagre ou pregar algum sermão. O segundo ocorre no auge do ministério de Yeshua, quando ele estava cheio de glória, poder e autoridade. Esses dois incidentes servem como exemplo para nós, conforme seguimos os seus passos.

Deus ama o mundo todo (João 3.16). Mas ele não está “satisfeito” com o mundo todo. Todos têm o potencial de agradar a Deus, mas só o agradam de fato quando se voltam a ele.

Nós agradamos a Deus como seus filhinhos, e também como parceiros e colegas de trabalho maduros. Por exemplo, tenho grande alegria em minha netinha e netinho. Também tenho muito prazer na minha esposa com quem passei (até agora) mais de trinta anos servindo ao Senhor. O sentido de prazer é semelhante, mas cada um tem características e profundidades diferentes.

Yeshua agradava a Deus no seu estado “físico” normal depois de passar pelas águas. Ele também o agradava num estado “glorificado”. O mesmo é verdade em relação a nós. Deus pode gostar de ter comunhão conosco em nossos momentos normais de família, amigos e diversão. Ele também pode apreciar a comunhão conosco nos momentos de intensa ministração com unção, fogo e poder. Nós também podemos ter prazer em Deus nos dois “estados da matéria”.

Ministério com os Refugiados Sírios

James Ameer

Há um número estimado de 10 milhões de sírios em necessidade extrema por causa da guerra civil: aproximadamente 6 milhões na Síria e 4 milhões como refugiados que fugiram para outras nações. Há cristãos árabes, incluindo palestinos, tanto dentro como fora da Síria que estão servindo em ajuda humanitária, educação e ministração do evangelho para essas famílias. Alguns dos problemas por que passam só podem ser resolvidos por instituições de grande escala. Contudo, estamos fazendo o possível para trazer o Reino de Deus até eles – vida onde havia morte.

Cerca de meio milhão de refugiados foram parar só na Jordânia, com 150 mil em Mafraq, a maioria desses em campos de refugiados; mas também por volta de 40 mil dentro da cidade – alguns em tendas, outros em casas alugadas, com 15 a 20 pessoas em cada casa! Nossa igreja em Mafraq tem trabalhado com esses refugiados para suprir suas necessidades básicas, tais como comida, colchões, tapetes, ventiladores, etc.

Nós visitamos as famílias, ouvimos suas histórias comoventes, partilhamos do nosso amor e, se possível, oramos por eles. Deus tem feito coisas incríveis. Ao longo dos próximos 60 dias, estaremos recebendo doações para essa missão: por favor, clique aqui.

Encruzilhada na Turquia

Michael Kerem

O primeiro-ministro Erdogan vem reprimindo os protestos na Praça Taksim em Istambul. A Praça Taksim é um símbolo de democracia e liberdade de expressão desde o início da república moderna.

Fundada em 1923 após a queda do Império Otomano e, depois, da Primeira Guerra Mundial,  tendo como líder Mustafa Kemal, ou Ataturk (o pai dos turcos) como é conhecido hoje, a Turquia é uma república secular, apesar de possuir uma população composta por 99% de muçulmanos. Ataturk adotou leis europeias, instituiu uma constituição secular e trocou o alfabeto turco do árabe para o latino, movido por seu desejo de apontar a nação em direção ao Ocidente. Ele até mudou o dia de descanso de sexta-feira para domingo, a fim de alinhar ainda mais o estado moderno com a Europa.

Embora as tensões em relação ao papel da religião tanto na vida pública quanto na privada tenham persistido na Turquia desde sua criação, foi apenas recentemente que a situação começou a sair do controle novamente. Desde que tomou posse em 2002, Recep Tayyip Erdogan tem realizado uma transformação no equilíbrio de poder na Turquia: enquanto os militares serviram como guardiães do estado secular durante os primeiros 80 anos, Erdogan acabou efetivamente com seu papel através de uma série de iniciativas políticas e judiciais que removeram muitos generais do poder, substituindo-os por aqueles que apoiam o Partido AK que ele lidera. Tem havido uma contínua erosão das liberdades pessoais e de imprensa. Decisões de política externa recentes têm alinhado cada vez mais a Turquia com os extremistas muçulmanos.

Isso também significa basicamente o fim de 500 anos de relacionamento positivo com o povo judeu – que receberam refúgio pela primeira vez durante o Império Otomano em 1492, enquanto fugiam da Inquisição espanhola. (Esse relacionamento tem se deteriorado ao longo do últimos cinco anos, mas terminou oficialmente com o incidente da Flotilha Mamara de 2010, no qual 9 “ativistas” islâmicos turcos foram mortos por soldados da IDF – Forças de Defesa de Israel.)

O que começou como um protesto pacífico contra a derrubada de árvores no Parque Gezi acabou num violento confronto entre jovens turcos liberais de todas as esferas da vida e as forças da polícia. Três pessoas foram mortas, mais de mil feridas e outras mil presas. Vamos orar por proteção para as comunidades locais de judeus e cristãos na Turquia.

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