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Cabeça da Igreja – Rei de Israel

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Yeshua (Jesus) é a figura central no plano de Deus e nas Escrituras como um todo. Ele é o primeiro e o último (Apocalipse 1.8,17); o mesmo ontem, hoje e sempre (Hebreus 13.8). Ele atua em várias funções. Como o Cristo-Messias, ele é tanto o Cabeça da Igreja quanto o Rei de Israel.

Ele foi chamado Rei de Israel quando entrou triunfante em Jerusalém:

“No dia seguinte, a numerosa multidão que viera à festa, tendo ouvido que Jesus estava de caminho para Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro, clamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! e que é Rei de Israel!” (João 12.12-13)

A declaração do povo era uma espécie de inauguração. Eles estavam tentando estabelecer Jesus como rei, mas o momento ainda não era adequado.

Yeshua é chamado de Cabeça da Igreja pelo espírito de revelação na oração do apóstolo Paulo:

“O qual exerceu ele em Cristo [o Messias], ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja” (Efésios 1.20-22).

A Igreja (ecclesia em grego) é vista como um instrumento do governo de Deus nesta passagem. É um grupo de pessoas que governa e reina com Yeshua. Deus exerce autoridade no mundo por meio desse corpo de pessoas, cujo líder é Yeshua. A eclésia é seu corpo governante.

Como Yeshua recebeu essa posição? Pela ascensão. Ele não apenas ressurgiu dentre os mortos, mas continuou subindo acima de todos os poderes espirituais até chegar ao ponto mais alto no céu. Por meio da crucificação, recebemos a expiação dos pecados; por ele ter descido até “as regiões inferiores”, fomos libertos do inferno; pela sua ressurreição, recebemos vida eterna; e, pela sua ascensão, recebemos autoridade espiritual para governar e reinar.

A eclésia foi criada como um corpo governante por meio da ascensão de Yeshua. Por isso, a igreja internacional tem uma “mentalidade” essencialmente baseada na ascensão.

Como Yeshua recebeu sua posição como Rei de Israel? Pela encarnação (e circuncisão).

“Livro da genealogia de Jesus Cristo [do Messias Yeshua], filho de Davi, filho de Abraão” (Mateus 1.1).

As Escrituras do Novo Testamento começam com o nascimento de Yeshua na linhagem de Abraão e de Davi. A autoridade para governar o reino de Deus na terra foi dada a Yeshua por meio de uma aliança que veio por intermédio de Davi, proveniente, por sua vez, de Judá e de Abraão. Yeshua não só nasceu neste planeta, mas também foi circuncidado quando chegou aqui (Lucas 2.21). Ele nasceu de uma mulher para ser o cabeça de uma nova raça humana (Gênesis 3.15; 1 Coríntios 15.45). Ele nasceu da semente de Davi para sentar-se no trono de Davi e governar o reino de Deus na terra (Lucas 1.32). A encarnação transferiu a Yeshua a autoridade de Adão que ele recebeu na criação; já a circuncisão transferiu-lhe a autoridade de Abraão proveniente da aliança.

O reino de Israel tem uma atitude mais voltada para “possuir a terra”, ao passo que a Igreja tem mais uma mentalidade de “subir aos céus”. Uma mentalidade é ascendente, movendo-se da terra para o céu. A outra é descendente, deslocando-se do céu para a terra. Yeshua é o cabeça da Igreja por causa da ascensão e rei de Israel em virtude da encarnação. São papéis paralelos. Yeshua não é esquizofrênico. Ele é cabeça da Igreja e rei de Israel simultaneamente. Um dia, esses dois títulos se tornarão um só (Zacarias 14.9; Efésios 1.10).

Ambos os papéis exigem um compromisso com um grupo de pessoas. Sua posição como cabeça da Igreja exige uma aliança firmada com todos os que estão na igreja internacional. A posição de um pai numa família exige um compromisso com os filhos. Assim como o pai não pode ser pai sozinho, Yeshua não pode ser o cabeça da Igreja sozinho. Ele está vitalmente conectado a esse grupo de pessoas. Ele se define por meio delas.

Do mesmo modo, como rei de Israel, Yeshua tem se comprometido com essa nação. Ele se define por meio desse grupo de pessoas. Não existe Yeshua sem a Igreja, assim como não existe sem Israel.

O papel duplo de Yeshua como cabeça da Igreja e como rei de Israel exige um compromisso de aliança entre esses dois grupos. A reconciliação e cooperação entre Israel e a Igreja representa uma das maiores restaurações proféticas no reino de Deus em nossos dias. Por meio de Yeshua, Israel e a Igreja são “forçados”, ou melhor, “destinados” a se tornarem parceiros.

A Igreja está sendo enxertada em Israel (Romanos 11.17), e Israel está caminhando em direção à salvação nacional (Romanos 11.26). O remanescente de judeus messiânicos faz parte tanto da Igreja quanto de Israel e, portanto, exerce uma função essencial como ponte entre os dois. Ambos se tornarão um só corpo (Ezequiel 37.17-22; Efésios 2.12-16).

Sionistas Cristãos

O jornal Israel Hayom publicou uma extensa reportagem sobre a recente conferência Christians United for Israel (Cristãos Unidos por Israel). O artigo se referiu ao apoio cristão por Israel como uma revolução na história da religião e do relacionamento entre a Igreja e o povo judeu. O jornal até mesmo descreveu corretamente alguns temas teológicos complexos da Bíblia. Ore pela continuação da cooperação entre sionistas cristãos e Israel e pelo testemunho do amor de Yeshua desses cristãos para com o nosso povo. Para ver o artigo (em inglês), acesse:

http://www.israelhayom.com/site/newsletter_article.php?id=5448

Soldados Messiânicos

O jornal Yediot Yerushalayim publicou o testemunho de David R., um querido amigo de um de nossos filhos. David teve seu pedido de cidadania e alistamento no exército recusado durante anos por causa de sua fé. Após anos de trabalho legal, a Suprema Corte Israelense deu-lhe permissão para residência permanente e alistamento militar. Hoje, ele serve na divisão blindada das Forças de Defesa Israelenses (IDF).

Esse artigo positivo, que incluiu uma foto colorida com a legenda “Messiânico Uniformizado”, tratou respeitosamente de sua fé e referiu-se a ele como um judeu messiânico. O artigo incluiu uma fala de David que dizia: “A visão da Nova Aliança mostra a importância de uma pessoa servir onde estiver vivendo”. Ore pelo bem-estar de David e pelo testemunho dele e de muitos, muitos outros soldados messiânicos que servem com fidelidade e sacrifício nas IDF.

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