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Voltando Para Casa

Por: Pedro Arruda

“Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).
“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais…” (Ml 4.5-6).

Deus criou a família e fez dela o principal meio para suas intervenções na história. Deus  preservou a humanidade do dilúvio através da família de Noé. Quando se propôs a constituir uma nação, o fez dando uma família a Abraão. A saída deste mesmo povo da escravidão egípcia se deu por famílias, organizadas na primeira celebração pascal. A família de Davi se estende através das gerações, chegando até Jesus, que encontrou uma família preparada pelo Espírito Santo para receber o Filho de Deus.

O início do ministério público de Jesus parece ter sido retardado, começando somente aos trinta anos, período antes do qual foi dedicado à sua família. Inúmeras vezes vemos Jesus atuando num ambiente familiar e suas instruções aos discípulos eram para que fossem de casa em casa anunciando o reino de Deus. Após a ascensão de Jesus, esta mesma estratégia é mantida, ou melhor, reforçada através do ministério do Espírito Santo, com os cristãos se reunindo diariamente nas casas para partir o pão. Isto sem falar da casa de Cornélio, do carcereiro de Filipos, e de tantos outros casos em que a família é vista como o núcleo central da vida da igreja.

A igreja apostólica era essencialmente uma igreja doméstica. O lar era a base operacional das missões e as igrejas eram hospedadas em casas, como no exemplo do casal Priscila e Áquila. Como um vaso que abriga as flores, assim a família acolhia a igreja. O vínculo da família com a igreja era tão forte que toda a linguagem teológica do Novo Testamento é emprestada do meio da família. Somente Paulo utiliza 119 vezes os termos irmãos e irmãs para se referir aos cristãos, além de mãe, pai, e filhos, mostrando como se pensava na igreja como uma grande família. Os outros autores do Novo Testamento usavam linguagem semelhante.

Da mesma forma podemos observar, de acordo com 1 Timóteo 3, que as qualificações para o ministério se davam a partir da aprovação familiar.

Tanto a conduta do candidato como a de seus familiares pesavam na sua escolha para o ministério. Não há menção da necessidade de diplomação teológica, de erudição, ou outros fatores considerados imprescindíveis hoje. Estes, certamente, podiam ser qualidades desejáveis, mas não requisitos tão essenciais como os que o destacavam como um exemplar homem de família.

A grande vantagem é que isso inibia uma ruptura na vida pessoal que a separasse em duas partes: uma santa e a outra secular. Ser cristão era um estilo de vida, cuja santidade se aplicava em todas as áreas. Não havia vida fora da igreja.

Aos poucos, porém, o centro da vida cristã foi se transferindo do seio familiar para a comunidade e desta para a sociedade em geral. A igreja que inicialmente era hóspede no lar, passou a ter uso exclusivo de imóveis residenciais especialmente adaptados às atividades de culto e, mais tarde, ganhou seus primeiros edifícios construídos com a finalidade específica de abrigá-la, que eram chamados basílicas, consolidando, assim, seus vínculos com os sistemas sociais. Os títulos eclesiásticos foram ganhando importância social e a igreja passou, então, a dedicar suas atividades visando atender a sociedade, em todos os seus aspectos, em prejuízo aos valores espirituais.

Hoje, a interação entre a igreja e o mundo é tão forte que se tornou impossível a não contaminação com os mesmos pecados da sociedade. Não é de estranhar, então, que ao invés de profetas denunciarem os seus erros, são os jornalistas que o fazem, falando da má administração do dinheiro, da pedofilia etc. É a briga pública entre amantes, expondo mutuamente suas intimidades escandalosas. Para isso não falta espaço nos programas sensacionalistas, jornais e revistas que se dedicam às futricas sociais.

A separação entre a igreja e a família causou a degradação de ambas, tornando-se um campo de intensa disputa espiritual. Tanto Deus tem interesse em restaurá-las, como o Diabo em destruí-las. O que torna esta disputa mais crucial é o fato de estarmos nos aproximando do maior acontecimento de todos os tempos, que é a volta de Jesus. Como nos demais casos em que Deus interveio mostrando ter o domínio da história, neste não será diferente, pois o ministério profético de Elias estará mais uma vez preparando o caminho, através da conversão do coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, antes do grande e terrível dia do Senhor. Portanto, mais uma vez a família estará no centro dos acontecimentos para a formação de um povo bem disposto ao Senhor (Lc 1.17).

É tempo de voltarmos para o lar, observando as recomendações de Jesus, assim como o fizeram os apóstolos e discípulos que, guiados pelo Espírito Santo, desenvolveram seu ministério nos lares. As primeiras evidências do ministério profético de Elias virão no lar, propriamente dito, onde Deus derramará amor paternal nos corações dos pais pelos seus filhos e destes para com seus pais. Esta será a resposta ao “conflito de gerações” que Satanás tentou implementar, especialmente nas últimas décadas.

Acredito que como conseqüência, num momento seguinte, serão alcançadas também as diversas gerações no meio da igreja, com a cura de todos os resquícios causados pelas inúmeras separações, inclusive denominacionais, independentemente das razões separatistas. Pais e filhos espirituais hão de se converter um ao outro.

Após este grande conserto, o ambiente estará apto para que se promova a reconciliação entre o pai, Israel, e o filho, a Igreja e, assim, ambos estarão prontos para receber o mesmo Messias. Afinal, não podemos nos esquecer que “a salvação vem dos judeus” e, como tal, este povo é como um pai para a igreja.

Nesta oportunidade poderemos ver cumprida a promessa feita ao nosso pai Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Para isso o Espírito Santo foi derramado sobre a família: Pais, “vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, vossos velhos sonharão sonhos e sobre os servos e servas derramarei do meu Espírito…” Este será o caminho para o cumprimento da oração de Jesus, para que todos sejam um.

Fora do campo da oração, neste momento, muito pouco podemos fazer a favor da reconciliação geral entre os cristãos e, quase nada, no que se refere à conversão nacional de Israel. Deus não requererá de nós aquilo que não está à nossa alçada. Por outro lado, não serão os pastores ou rabinos que deverão intervir em nossas casas para colocá-las em ordem. Isto compete somente a nós e é o que será requerido quando prestarmos contas a Deus. Precisamos ser fiéis no pouco, em nossa família e na igreja local, propiciando as bases para que a igreja toda seja alcançada e, assim, nos tornemos atraentes o suficiente para os judeus se voltarem ao Messias que adoramos. Portanto, vamos voltar para casa!

Pedro Arruda reside em Barueri – SP e é um dos coordenadores de uma comunhão de grupos espalhados por várias cidades e estados no Brasil.

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Executivo Muçulmano Encontra Cristo Através de Cura Milagrosa

Queimando com uma febre de 42 graus, Nasir Siddiki estava à beira da morte. Seu sistema imunológico estava inoperante. Estava com dores agonizantes e aterrorizado. Mesmo se conseguisse sobreviver, os médicos achavam que ficaria com seqüelas cerebrais. O diagnóstico deste proeminente executivo muçulmano era de um caso incurável de herpes-zoster, segundo um médico, o pior que já tinha visto.

Como muçulmano, Siddiki disse que não sabia nada sobre um Deus amoroso que cura. Só conhecia Alá, a quem descreveu como um “Deus distante e aterrador”.

Certa noite, Siddiki disse que estava desesperado, sentindo como se estivesse se afogando, sem saber a quem recorrer, ele gritou: “Deus, ajuda-me!”

Segundo testemunhou para a revista Charisma, sua resposta não veio de Alá, mas de Jesus. “Quando sua presença entrou no quarto, eu sabia claramente quem era. Quando dei conta de mim, eu estava acordado, e as úlceras começaram a atenuar-se. Não havia explicação, pois os médicos haviam me deixado para morrer, na noite anterior. Ainda não acharam uma explicação para o caso. Mas eu sei que o nome dele é Jesus.”

Como muçulmano, Siddiki acreditava em Jesus como profeta, não como o Filho de Deus. Mas, ao sair do hospital, ele sabia que precisava descobrir a verdade. Ao chegar em casa, ligou a televisão. A mesma pergunta estava na tela: “Jesus é o Filho de Deus?” E até o final do programa, todas suas perguntas foram respondidas, e ele aceitou Jesus. Siddiki comprou uma Bíblia e leu-a de capa a capa. Logo percebeu que Jesus é um Deus de restauração e cura.

“Pedi-lhe que me fizesse voltar à aparência normal, não parecendo ter 75 anos, ou deformado”, ele contou. “Eu ficava em baixo do chuveiro, orando, durante uma hora ou mais, e todas as úlceras caíram. A pele continuava vermelha como carne crua, e orei para que não ficassem manchas brancas. Realmente não ficou nada, tudo está normal, não houve seqüelas cerebrais. Jesus é quem nos cura, e está vivo e presente hoje!”

Depois desta cura tremenda em 1987, Siddiki passou a dedicar todo seu tempo ao Senhor. Hoje tem um ministério de ensino, usando televisão, rádio, e campanhas, inclusive fora do país. Milhares de pessoas têm feito uma decisão de seguir Jesus como resultado destas campanhas.

Sua esposa, Anita, também foi curada milagrosamente de esclerose múltipla. Juntos têm ministrado cura a muitas pessoas.

Siddiki nasceu no Paquistão, filho de pai egípcio, que pesquisou sua ascendência a um amigo íntimo do profeta Maomé, e mãe indiana. Sua mensagem aos muçulmanos é: “Eu gostaria de dizer-lhes que Jesus é um Deus de amor. Se o aceitarmos, ele cuidará de nós e nos dará vida eterna.”

Fonte: Revista Charisma, fevereiro de 2003. Para saber mais sobre o minis-tério de Nasir Siddiki, visite seu site na Internet:
www.wisdom-ministries.com.

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