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Oremos por Israel: Por Que Os Judeus Têm Medo De Jesus?

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No mundo todo os cristãos de todas as denominações de um modo geral não vêem nada de anti-semitismo no filme “A Paixão de Cristo”, pelo contrário, vêem o amado Yeshua entregando sua vida voluntariamente pelos nossos pecados. Mas este filme de Mel Gibson trouxe à tona uma explosão de protestos, expondo uma ansiedade e um pavor profundamente enraizados no coração do povo judeu, que os cristãos dificilmente compreendem. Estes, especialmente os que vivem nas Américas, têm uma noção muito vaga do relacionamento entre judeus europeus e cristãos nos últimos 2000 anos e, por isso, ficam espantados quando ouvem comentários como os do jornalista Stuart Schaffman, do Jerusalem Post, que professa não ter nenhuma aversão aos cristãos, mas que escreveu a seguinte frase: “O que mais me chocou quando assisti ao filme ‘A Paixão de Cristo’ foi descobrir quão claramente anti-semita ele era” (JP., 22/03/04).

A voz de Schaffman foi a mesma de uma multidão de israelenses e judeus em volta do mundo que desejaram ardentemente que este filme nunca tivesse sido feito. O cristão comum deduziria que esta reação é fruto natural da rejeição que os judeus têm por Jesus. Mas, na maioria das vezes, este não é o caso.

O que é triste, mas inegavelmente verdadeiro, é que o próprio Cristianismo, em sua infância, lançou o fundamento de uma doutrina de ódio contra os judeus e contra seu país. Nesse momento, acabava de ser incubado e gerado o bem arquitetado plano de Satanás para causar uma rachadura e romper de forma definitiva o elo entre o Messias e os judeus. E esta teologia tem quase 2000 anos: a de que os judeus foram rejeitados eternamente por Deus por terem matado o Cristo e, por isto, foram substituídos pela Igreja.

Nos primeiros 1000 anos após a morte e ressurreição do Messias, o povo judeu foi sujeitado gradualmente a uma demonização da sua imagem. A igreja atribuiu aos judeus tudo o que havia de mau no mundo; eles eram pintados como sendo inimigos do bem e depósito de tudo o que é maligno. Os judeus eram Esaú e os cristãos Jacó; os judeus eram Caim e os cristãos Abel. Os judeus foram acusados de envenenar mananciais na Europa e causar a peste bubônica entre os gentios. Os pais da igreja como o mártir Justino, Gregório de Nyssa e João Crisóstomo lançaram o fundamento de um ódio assombroso contra um povo sem paralelos nos anais das nações.

Encenações da Paixão de Cristo

Em 1633, a peste bubônica varreu a Europa. Uma pequena cidade, Oberammergau, decidiu se unir e clamar a Deus por um milagre. Eles oraram e prometeram que, se Deus a poupasse, eles encenariam uma peça a cada 10 anos para relembrar a crucificação de Jesus. Depois deste voto, nenhum dos habitantes de Oberammergau morreu da praga e a peça foi encenada pela primeira vez em 1634.

Até aqui tudo bem, mas as coisas não permaneceram assim. À medida em que as encenações se espalhavam pela Europa, os cristãos começaram a caracterizar os judeus da mesma forma que os enxergavam. Enquanto Yeshua e seus seguidores eram parecidos com os europeus, os judeus que se opuseram a ele eram representados como pessoas sinistras, de nariz pontudo e rostos desfigurados, além do chapéu com chifre que era um adereço obrigatório, ditado pelos próprios governantes cristãos.

E adivinha o que aconteceu? Vezes sem conta, depois que a peça era encenada, toda a audiência se levantava a uma só voz e marchava rumo às casas dos judeus onde estupravam, matavam e roubavam suas posses. Os judeus têm pavor de encenações sobre a Paixão de Cristo.

Em 1932, Adolfo Hitler, quando era chanceler da Alemanha, foi assistir à peça em Oberammergau. E em 1942 ele escreveu em seu diário que “era vital que a encenação sobre a Paixão de Cristo continuasse a ser executada naquela cidade, porque, nunca a ameaça dos judeus tinha sido tão convincentemente mostrada como nessa encenação… Dava para se perceber em Pôncio Pilatos a superioridade do romano racional e intelectual que era, que se sobressaía como uma rocha firme e clara no meio de toda aquela imundície e podridão que eram os judeus…” Hitler chamou a encenação de “ferramenta preciosa” em sua guerra contra os judeus. A mensagem era clara: os malignos judeus haviam matado Jesus.

Hitler se explicou dizendo que a sua visão de destruir totalmente a raça judia tinha base espiritual. “Eu creio hoje que a minha conduta está de acordo com a vontade do Criador Todo Poderoso” (Mein Kampf, p. 46).

E assim, compreensivelmente, houve um alarme automático na alma de muitos judeus quando ouviram dizer que Mel Gibson estava fazendo um filme sobre a Paixão de Cristo.

O povo judeu, algum dia, irá enxergar que a Paixão do nosso Messias é a única esperança para a nação judia e para toda a humanidade. O que o diabo quis fazer através da morte de Yeshua (fazer com que os cristãos odiassem e destruíssem o povo judeu), Deus transformou em salvação! Na verdade, a única salvação que existe! Os cristãos e judeus messiânicos precisam lutar com todas as suas forças contra este terrível flagelo demoníaco que é o anti-semitismo, que tem separado o povo judeu dos cristãos e da verdade sobre Yeshua, o Príncipe da Paz. Aqueles que realmente amam a Deus também amarão verdadeiramente o povo judeu. Deus, então, revelará aos filhos de Israel o seu ressurreto Rei dos Judeus.

O texto acima foi extraído de um artigo muito mais completo, publicado no jornal MaozIsrael, edição especial Nisan-Iyar 5764. Para ler esta matéria na sua íntegra, com uma análise histórica bem mais extensa do pavor que os judeus têm da “paixão” muitas vezes mal direcionada dos cristãos, peça este jornal diretamente a:

MaozIsrael Caixa Postal 1014 Cep18701-990 Avaré – SP
(14) 3732 6996 e-mail: [email protected]
www.maozisrael.com.br

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