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O Segredo dos Vencedores

O Fracasso da Igreja

O motivo para a igreja permanecer sobre a terra é afirmar e demonstrar a vitória da cruz de Cristo, amarrando Satanás em todo o lugar, exatamente como o Senhor mesmo o cabeça da igreja amarrou Satanás no Calvário. Na cruz, o Senhor já julgou a Satanás de acordo com a lei de Deus. Agora Deus confia à igreja a tarefa da execução desse julgamento sobre a terra.

Sabendo bem como a igreja iria trabalhar em prol da sua derrota, Satanás começou a perseguir e matá-la. Mais tarde, mudou suas táticas enganando a igreja com mentiras. Ele é mentiroso e homicida. Mas a igreja não teme nem o seu sorriso nem a sua carranca. O livro de Atos é um registro da vida da igreja enfrentando a morte. Deus utilizou os ataques de Satanás para demonstrar através da igreja a vitória de Cristo. Infelizmente, a igreja começou, aos poucos, a permitir a entrada do fracasso como nos exemplos da mentira de Ananias e Safira, a ganância de Simão, a penetração sorrateira de falsos irmãos, a busca de muitos crentes por seus próprios interesses e o abandono do prisioneiro Paulo por muitos.

Sempre que a igreja fracassa, Deus encontra alguns poucos dentro da igreja — chamados para serem vencedores — para que assumam a responsabilidade que a igreja como um todo deveria assumir, mas que acabou abandonando por causa do seu fracasso. Ele escolhe um grupo de poucos fiéis para representar a igreja na demonstração da vitória de Cristo. Ele encontrou seus vencedores em todos os sete períodos da igreja (conforme representados pelas sete igrejas descritas nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse). Esta linha de vencedores jamais é interrompida. Os vencedores não constituem uma classe especial. São simplesmente grupos de pessoas que se enquadram no plano original de Deus.

O Princípio dos Vencedores

Ao examinar o princípio dos vencedores, devemos observar duas coisas:
1) que sempre quando todo o corpo fracassa, Deus escolhe alguns, relativamente poucos, para ficar em lugar do corpo todo;
2) que Deus chama estes poucos para executar suas ordens para que, através deles, possa mais tarde atingir muitos.

Isto já era verdade na dispensação patriarcal. Naquele tempo, Deus escolhia pessoas individualmente: como, por exemplo, Abel, Enoque, Noé e Abraão. Mais tarde, através de Abraão (os poucos), Deus alcança toda a nação de Israel (os muitos) isto é, Deus atinge a dispensação da lei através da dispensação patriarcal. Então, da dispensação da lei (a nação de Israel), Deus atinge a dispensação da graça (a igreja formada de todas as nações); e, do mesmo modo, da dispensação da graça, ele atingirá a dispensação do reino do novo céu e da nova terra (a nova criação), pois o reino é o prólogo do novo céu e da nova terra. Assim, então, o principio da operação de Deus é dos poucos para os muitos.

A Tarefa dos Vencedores

Quando Deus escolheu os filhos de Israel, chamou-os todos para constituir um reino de sacerdotes entre as nações (Êx 19.5,6). Mas, no Monte Sinai, adoraram o bezerro de ouro e falharam terrivelmente. Por causa disto, Deus escolheu os levitas que guardaram sua ordem permanecendo como Seus vencedores. Receberam o sacerdócio em lugar de todo o restante dos filhos de Israel (Êx 32.15-29).

Quando Deus executa sua obra, primeiro a realiza em alguns poucos e, então, através deles em muitos. A fim de salvar os filhos de Israel, primeiro salvou Moisés. Libertou Moisés do Egito antes de libertar os filhos de Israel. Primeiro lidou com Davi e, depois que o tinha em suas mãos, libertou os filhos de Israel das mãos dos filisteus a fim de que se tornassem uma grande nação. Fins espirituais se alcançam por meios espirituais. Deus lidou com ambos, Moisés e Davi, de tal modo que eles não puderam de maneira nenhuma usar a carne para ajudar a Deus na realização do seu propósito.

Primeiro Deus reuniu 12 pessoas, depois 120 e assim a igreja nasceu. O princípio dos vencedores é Deus chamando alguns poucos para fazer a tarefa a fim de abençoar muitos. Alguns poucos são chamados para que muitos possam fazer a tarefa de abençoar muitos outros. Alguns poucos são chamados para que muitos possam receber vida. Deus planta a cruz nos corações de alguns poucos levando-os a aceitar o princípio da cruz no seu ambiente como também em seus lares – capacitando-os assim a derramar vida para outras pessoas. Deus precisa de canais para derramar vida aos outros.

Deus está, atualmente, procurando entre os derrotados da igreja os 144.000 (um número representativo, naturalmente), que permaneçam no monte Sião (Ap 14.1). Repetidas vezes, ele usa relativamente poucos crentes como canais para derramar vida na igreja para o reavivamento. Como fez o seu Senhor, estes poucos têm de derramar sangue para deixar a vida fluir. Os vencedores devem permanecer sobre o terreno da vitória em favor da igreja e em lugar da igreja. Têm de suportar sofrimentos e opróbrios.

Permanecendo na Morte Para Que Outros Possam Viver

Deus colocou os sacerdotes no lugar da morte para que os filhos de Israel pudessem ter um caminho para a vida (Js 3.15- 17). Os sacerdotes foram os primeiros a pisar na água e os últimos a sair dela. Foram os vencedores de Deus. Hoje Deus está procurando um grupo de pessoas que, tal como os sacerdotes de antigamente, pisem na água, entrem na morte, aceitem o procedimento da cruz e permaneçam antes sobre o terreno da morte para então abrir para a igreja um caminho de vida. Deus nos coloca primeiramente na morte a fim de proporcionar vida aos outros. Os vencedores de Deus são os pioneiros de Deus.

Não que os sacerdotes fossem capazes de realizar alguma coisa, mas porque eles levavam a arca (Js 3.6). Eles tinham que levar a arca e descer ao leito do rio. Como deveríamos deixar que Cristo seja o centro (simbolizado pela arca)! Como deveríamos nos revestir de Cristo e entrar na água! Os pés dos sacerdotes permanecem sobre o leito do rio; seus ombros carregavam a arca. Permanecendo na morte, por assim dizer, enalteciam a Cristo.

O leito do rio é o lugar da morte. Nada confortável, nada atraente. Não descansando, nem sentados, nem deitados, mas de pé. Se eu vivo de acordo com o meu temperamento áspero, Cristo não pode viver nos outros. Mas se eu fico no fundo do rio, outras pessoas atravessarão o Jordão vitoriosamente. A morte opera em mim, mas a vida opera nos outros. Em minha obediência até a morte, a vida vai operar nos outros para sua própria obediência a Deus.

Foi muito angustiante carregar a arca no fundo do rio, pois requeria grande cuidado.  Um pequeno descuido e o Deus santo poderia destruí-los. Ficaram ali, observando os filhos de Israel passar um a um. E ficaram por último. Conseqüentemente, o apóstolo declarou: “Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar. . . a ser considerados lixo do mundo, escória de todos…” (1 Co 4.9-13)

Ele queria que outros cressem no evangelho, mas sem as suas cadeias (At 26.29). Ah, se cada um de nós fizesse a si mesmo a pergunta: Estou trabalhando por fama, prosperidade, simpatia dos outros?! Ou estou buscando vida para a igreja de Deus? Que sejamos capazes de orar assim: O Senhor, que eu morra para que os outros possam viver!

Permanecer no fundo do rio até que todos os filhos de Israel passassem fala de como nós também não podemos sair da morte até que o reino finalmente chegue. Felizmente, Josué (um tipo de Cristo) deu a ordem final: Saiam do Jordão. Nosso Josué vitorioso também nos chamará das águas da morte. E isto dará início ao reino (Js 4.10,16,17).

Muitas pessoas não são desobedientes, simplesmente não são de todo obedientes; muitas pessoas não deixam de pagar algum preço, apenas o pagam insuficientemente; muitas pessoas não deixam de gastar algum dinheiro ou enviar alguns soldados, mas isto é submeter menos que o tudo (veja Lc 14.25-35). O Getsêmani é alcançado no caminho da cruz. Sem o processo da cruz ninguém pode dizer: “Como tu queres” (Mt 26.39). Muitos são aqueles que aspiram à vocação de Abraão, mas odeiam a consagração do Monte Moriá.

Eu me irrito com a vida fácil dos meus vizinhos? Deus me coloca no fundo do rio para ser um vencedor. Ele permite que eu seja acorrentado para que os outros possam ouvir as boas novas. A morte opera em mim, mas a vida nos outros. Este é o único canal da vida. A morte de Jesus me enche primeiro de vida e, então, deixa que esta vida flua para os outros (2 Co 4.10-12).

Deus faz seus vencedores perceberem uma verdade e faz que a experimentem primeiro em suas vidas para que, por sua vez, possam levar muitos à obediência desta verdade. A verdade deve ser organizada em nós e se tornar parte de nossa vida. Antes de podermos falar aos outros sobre fé, oração e consagração, nós mesmos precisamos experimentá-las. Caso contrário, não passarão de meras palavras sem substância. Deus nos leva através da morte para que passemos por sofrimentos e dores para que haja vida nos outros.

Para podermos aprender a verdade de Deus, precisamos ficar no fundo do rio. A igreja é incapaz de atravessar o rio em busca da vitória porque há falta de sacerdotes que permaneçam no fundo do Jordão. Todo aquele que permanece no fundo do Jordão é capaz de criar um coração sedento nos outros. Se uma verdade foi profundamente arraigada em mim, fará que os outros busquem o mesmo. Muitas verdades divinas estão à espera de serem arraigadas dentro dos homens. Quando permitimos que a verdade opere em nós e passe a fazer parte de nós, permitimos que a estatura de Cristo cresça uma polegada a mais em nós. Os vencedores recebem vida de cima para suprir o corpo.
Você está pronto a ferir seu próprio coração para receber o coração de Deus? Está pronto a ser derrotado para que o Senhor triunfe? Quando sua obediência for completa, Deus rapidamente vingará toda a desobediência (2 Co 10.6)

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A Força Irresistível

O inimigo tem atacado o povo de Deus. Tem enfraquecido e destruído nosso alicerce de conhecimento de Deus. Tem procurado derrotar-nos através de diluir nossa paixão por Jesus e de desviar-nos do nosso divino propósito. Satanás tem feito um trabalho muito bom. Contudo, em seu arsenal Deus tem reservado a arma secreta dos séculos – o assombroso conhecimento do esplendor da pessoa de Jesus. A refulgente luz e majestosa formosura do conhecimento de Deus em breve haverão de brilhar no meio da comunidade dos redimidos, e todas as sinistras forças do inferno serão incapazes de resisti-las.
O esplendor e a glória de Jesus Cristo cativarão o afeto da igreja de forma totalmente nova. Mornidão e passividade desaparecerão à medida que o Senhor permite que contemplemos com mais profundidade e percepção sua beleza e glória pessoais. O Corpo de Cristo redescobrirá a pessoa e a majestade de Jesus. Quando isto acontecer, nós nos entregaremos a Ele em afeto e obediência inigualáveis.
Extraído de “Passion for Jesus” (Paixão por Jesus), de Mike Bickle.

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O Bem e o Mal

Uma análise crítica do filme O Retorno do Rei (terceiro filme da série “O Senhor dos Anéis”), na Revista Veja (17 de dezembro de 2003) diz o seguinte: “O que o diretor põe em relevo, no entanto, é menos a oposição entre bem e mal, ou nós e eles, e mais um pensamento, digamos, metafísico: o bem sabe do que o mal é capaz, mas o mal é incapaz de compreender o bem e imaginar que sacrifícios se podem fazer em nome dele, e é essa a sua fraqueza”.
Isto sintetiza perfeitamente o princípio que opera no drama que vem se desenrolando desde o início da história do homem entre Deus e Satanás.

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A IGREJA NOS ÚLTIMOS DIAS

Sérgio Nunes

Nestes últimos dias da igreja na face da terra, Deus está procurando um remanescente fiel que vai cumprir todo o propósito de Deus. Estes vão surpreender Satanás, pois vão depender totalmente de Deus. Em face de toda perseguição e sofrimento, não se dobrarão diante das investidas do diabo.

Existe uma expectativa na igreja atual de que vão surgir grandes igrejas ou grandes ministérios que vão trazer restauração à vida da igreja, mas o Senhor não vai contar com estes que têm uma posição de destaque ou “alguma coisa especial”. Os olhos do Senhor não estarão sobre os que acham que são alguma coisa ou têm alguma coisa, mas sobre os pobres de espírito, isto é, os mendigos espirituais, que tremem na sua presença. Que não contaminarão suas roupas e buscarão santidade, mesmo em meio às piores tentações. Não desistirão, ainda que forem experimentados com toda sorte de provas; tirarão forças da fraqueza, conhecerão o caminho do Senhor e andarão nele. Terão fome e sede de justiça.

Satanás vai ser surpreendido por uns poucos que vão alcançar muitos; poucos que terão grande autoridade, porque vivem o evangelho da graça de Deus. Eles serão cheios com a presença de Deus e ouvirão o que Deus fala.

Mas, onde estão estes vencedores hoje? Como podemos encontrá-los? Será que eles já surgiram na igreja ou ainda vão ser levantados? São perguntas que devemos fazer ao Senhor. O momento que estamos vivendo é um momento de urgência, e o nosso tempo é curto.

Sérgio Nunes é um dos pastores da Igreja Bíblica Evangélica em Botucatu – SP.

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