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Jerusalém: Cidade da Paz ou da Guerra?

Por: Reuven Doron

Tempos Difíceis

Apesar da dor e tristeza que sinto pelos últimos acontecimentos e conflitos, estou cada vez mais convicto de que não existem atalhos ou caminhos fáceis para encontrar paz e harmonia nesta região. Pelo contrário, creio que Deus está operando nesses tempos, cumprindo o seu propósito, de acordo com Salmo 76.10: …a ira do homem redunda em teu louvor”.

O Deus vivo escolheu colocar juntos neste minúsculo pedaço de terra os dois grupos étnicos mais feridos e atribulados da história do mundo, o judeu e o árabe, a fim de operar o milagre que comoverá o mundo inteiro. Ismael ainda clama no deserto, seu coração partido e rejeitado por seu pai, Abraão (Gn 21.17), enquanto Jacó ainda luta com o Anjo do Senhor, para poder entrar novamente na terra, temendo a ira e violência de Esaú (Gn 32.24). Só Deus pode curar estes corações; e seu remédio, a Palavra e o Espírito, é nosso único recurso.

Verdades Duras

“Pelo que a justiça se tornou atrás, e a retidão se pôs longe; a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar” (Is 59.14). Quero falar brevemente aqui sobre algumas das verdades fundamentais e duras, que geralmente são negligenciadas ou totalmente esquecidas na avalanche de imagens e matérias apresentadas pela mídia. Embora impopulares, são sementes que produzem a colheita que estamos agora colhendo no Oriente Médio, e quanto mais forem ignoradas, piores serão as conseqüências.

“Oriente Médio em Chamas”, “Palestinos Inflamam o Mundo Árabe”, “Conflito Árabe/ Israelense Pode Transformar-se Numa Guerra Total”, “A Terceira Guerra Mundial Está no Horizonte?”, “Líderes Mundiais Fazem Cúpula Numa Tentativa Desesperada Para Restaurar Paz no Oriente Médio”. As manchetes das últimas semanas parecem títulos de capítulos de um livro de ficção apocalíptica, só que sem a pessoa do anticristo para salvar o  mundo. Pessoalmente, sinto que neste último Rosh Hashanah (Festa das Trombetas), dia 30 de setembro, atravessamos o limiar e estamos prestes a desvendar um novo capítulo na história do plano de Deus. Creio que já estamos entrando nesta nova fase e receio que não haja mais retorno.

O Perigo das Concessões

Israel é “uma luz para as nações”, mesmo sem o saber, e isso até na sua atual cegueira e aflição. Sua história nacional e os tratamentos de Deus com ela sempre serviram de lição e lembrete para todos os povos da existência de Deus, e da sua verdade e propósito. Uma das lições que nossas tribulações atuais podem ensinar aos povos, e especialmente para a igreja, é sobre as dolorosas conseqüências de se fazer concessões. Quando se compromete a verdade, mesmo que seja para o motivo mais nobre, ou a causa mais humanitária, o resultado final não é bom. Estamos descobrindo pelo sofrimento que é muito melhor permanecer num conflito não resolvido, mas “honesto”, fundamentado e amparado na realidade, do que estabelecer alianças duvidosas ou entrar em acordos enganosos.

A igreja em todas as nações faria bem em prestar atenção a esta advertência. Um espírito político tem levado muitos no Corpo do Senhor a entrarem em alianças impuras, em acordos baseados em benefício mútuo, e tratados alicerçados em interesses próprios. Nada disso agrada ao Senhor. Não produzirá o fruto do seu Reino, nem permanecerá no dia da tribulação. Tais vínculos que nascem da mente e do coração do homem, mesmo que seja com a melhor das intenções, correm o risco de se transformar em ligações de alma, manipulações egoístas, ou até mesmo em uniões demoníacas. Lembre-se de como Deus levou a sério a união ímpia do povo que quis edificar a Torre de Babel.

Em sua cegueira concernente ao propósito de Deus, e em seu desespero para alcançar uma coexistência pacífica com seus vizinhos, Israel está acordando agora de um longo pesadelo de concessões, e de idéias humanistas e ingênuas. Por muitos anos agora, tem comprometido sua dignidade, sua causa, seu caráter, e seu destino a fim de alcançar aceitação pelas outras nações.

A Raiz Histórica

Insegurança, ciúme, e ambição egoísta infelizmente influenciam a mente árabe, e estão no cerne das nossas tribulações traumáticas atuais. Como se pode humanamente satisfazer o abismo sem fundo de ferida e carência do povo árabe? Afinal, pobreza, perseguição, e caos social estão por toda parte nas nações árabes, independentemente de qualquer causa que possa ser atribuída aos judeus. E isso vem desde sua origem bíblica.
Hagar e Ismael não desenvolveram sua atitude de rejeição e abandono no deserto, pelo contrário foram expulsos por causa disso. Como está escrito: “Vendo ela que concebera, desprezou a sua senhora” (Gn 16.4). Humanamente falando, Sara e Abraão não podiam tratar com o espírito de acusação e desprezo que estava na serva e no seu filho, e por isso era necessário fazer uma separação. Só Deus podia tratar com tais atitudes, e isso ele fez, salvando o moço e assegurando o seu destino. Entretanto, as trevas passaram de geração a geração, transmitindo o veneno de ambição, ciúme, e ódio que estavam no coração da matriarca para com sua senhora e sua descendência.

Isto poderia ter cessado no primeiro encontro de Hagar com o Senhor em Gênesis 16, quando ele a chamou de “serva de Sarai”, e questionou sua fuga. Ela estava fugindo mesmo antes do seu filho nascer, porque seu coração estava contaminado com ambição e cobiça pela posição de Sara.

Deus, porém, mostrou-lhe misericórdia, e a enviou de volta para servir na casa de Abraão. Hagar teve quase vinte anos a partir deste encontro com Deus até o momento da sua expulsão final, período em que não só não se arrependeu das suas atitudes anteriores, mas nutriu seu orgulho e endureceu seu coração. Com efeito, resistiu ao Deus que lhe mostrou graça e misericórdia, por não aceitar seu plano.

A escolha de Isaque não foi uma surpresa. O testemunho das visitações divinas e o milagre da concepção foram claros, e Hagar teve bastante oportunidade para entrar em sintonia com o plano. Mas seu coração estava muito exaltado. “Eu subirei” foi também sua atitude, e esta semente caiu no coração do seu filho. O espírito prevalecente que ainda aflige a alma árabe como um todo, e se manifesta nos seus relacionamentos com o povo hebreu, é este mesmo espírito de ressentimento, cobiça, e ambição. Por causa deste princípio espiritual, o povo árabe não consegue aceitar a oferta de Israel para coexistir na terra, mas continua, apesar de qualquer esforço ao contrário, a cobiçar sua minúscula terra geográfica, e sua posição com Deus.

Ao contrário da propaganda árabe, Israel não é a fonte dos problemas deles; antes, os árabes israelenses possuem uma qualidade de vida muito superior às condições que os palestinos encontram em qualquer outro país onde foram espalhados. Aliás, algumas das maiores calamidades e massacres de que foram vítimas nos tempos recentes ocorreram nestes países árabes vizinhos, pelas mãos de seus parentes. Ainda assim, a ferida entre os dois povos não foi curada por arrependimento e fé em Deus, e o profundo clamor de coração ainda continua. Só Deus pode restaurar o senso de identidade e integridade desta família e só ele o fará.

A Causa Palestina em Perspectiva Correta

Em primeiro lugar precisamos entender que a tragédia palestina, embora profundamente angustiante e envolvente para os árabes que se encontram dentro dela, é apenas mais um episódio de sofrimento e conflito que a nação dos hebreus teve de enfrentar na sua longa e penosa jornada. Nossos vizinhos palestinos, da perspectiva histórica dos judeus, são apenas mais um ponto de faísca onde as potestades deste mundo entram em choque direto com o povo de Israel, a nação eleita de Deus na esfera terrena.

A nação dos hebreus, desde sua concepção divina, há 4.000 anos atrás, tem estado  em conflito contínuo com os poderes das trevas e seus representantes da terra. Isolamento, perseguição, humilhação, e guerras têm sido nosso pão diário há milênios. Escolhido e chamado para testemunhar da existência e das verdades de Deus, o povo judeu, mesmo na sua imperfeição e pecado, tornou-se alvo de Satanás para aniquilamento. Cale o mensageiro, de acordo com seu raciocínio, e livre-se da mensagem.

E assim, por mais sofrida e urgente que a causa dos palestinos pareça hoje, enfeitada com muita retórica internacional e adubada com o sangue de seus mártires, é apenas uma pequena parte dentro da experiência total de Israel e da sua missão através dos milênios. Arafat, seus caudilhos sanguinários e as turbas enraivecidas islâmicas chegaram no final de uma longa seqüência de opressores e inimigos, cada um dos quais no seu dia liberava fúria demoníaca contra a nação de Israel. Na verdade, Arafat e seu programa islâmico (que apenas pegaram carona com a causa legítima dos palestinos) são insignificantes se comparados com o nazismo de Hitler, a globalização de Roma, o helenismo da Grécia, a traição do plano de Hamã, e a escravidão de Faraó, todos direcionados estrategicamente para aniquilar Israel. Portanto, se quisermos aprender a lição da história e confiar na imutabilidade e lealdade de Deus, esta tribulação também passará.

Uma outra verdade que precisa ser lembrada é a vasta diferença que existe entre o árabe e o muçulmano. O primeiro é um termo étnico que se refere à língua, cultura e sociedade. O segundo é uma religião demoníaca que se opõe a Deus, sua Palavra, e seu propósito. Entender esta distinção não só capacita o intercessor a manter sua mente clara enquanto batalha em favor das almas, mas também deve ajudar nossos irmãos, os cristãos árabes, a se afastarem da ira e do engano que caracterizam a atitude islâmica e a se posicionarem, não ao lado dos seus compatriotas por uma questão de raça, mas ao lado do plano de Deus.

Precisamos entender que este conflito vai muito além do direito que os palestinos têm a um território e a condições dignas, pois as forças predominantes à frente dos palestinos têm o mesmo furor e ódio contra os cristãos que têm contra seus inimigos mortais, os judeus. E se chegarem ao poder, estas forças muçulmanas não agirão com equilíbrio e justiça para acolher todos os palestinos que lutaram pela liberdade, mas voltarão sua ira contra os cristãos, indiferentemente da sua nacionalidade, como já ocorre em outros estados muçulmanos. Enquanto isso, nós, os cristãos das outras nações, precisamos manter um coração de compaixão, e uma atitude de intercessão em favor deste povo sofredor, os palestinos, ao mesmo tempo que reconhecemos que mais engano ou desvios do plano de Deus jamais proverão uma saída, nem para eles, nem para Israel.

Três Mentiras

Para dar uma perspectiva mais correta da situação atual, quero mostrar três mentiras que são implícitas em grande parte das notícias transmitidas pela mídia em geral, mas que não têm fundamento na verdade. Esta é a terra onde “o Verbo se tornou carne”, e todos os princípios espirituais e alegorias se traduzem inexoravelmente em realidades terrenas, que colocam à prova o coração de todos que entram em contato com elas.

Mentira nº 1: A violência palestina é apenas uma reação esperada a uma provocação insolente israelense com a visita do líder direitista Ariel Sharon ao Monte do Templo, quinta-feira, 28 de setembro.

Sem aprovar necessariamente a época desta visita ao Monte do Templo, devemos observar que autoridades israelenses já visitaram esta área muitas vezes no passado, e mesmo o próprio Sharon, sem causar tanta reação do lado palestino. Este monte está sob controle israelense, desde a Guerra de Seis Dias em 1967, e há um posto de guarda policial israelense no canto noroeste da área, onde soldados israelenses fazem patrulhas regulares. Em síntese, a visita de Sharon não introduziu nenhum elemento novo ou hostil na cena, e a explosão de violência não tem nada a ver com provocação israelense ou profanação de santuários islâmicos, mas tudo a ver com uma decisão da Autoridade Palestina de permitir o uso da violência a fim de obter maiores vantagens nas negociações de paz.

A Esplanada do Monte do Templo faz parte do Monte Moriá, onde a Bíblia diz (e a arqueologia confirma) que foram levantados os templos de Salomão e Herodes, e onde Jesus ensinou e orou. Esta região foi prometida para o povo judeu como coração da sua herança bíblica, e será o foco de peregrinação e devoção mundial no tempo do fim. O Islã tem procurado há muito tempo tomar o lugar do povo judeu neste ponto fundamental, no ponto exato onde o Messias de Israel há de estabelecer seu glorioso trono, e a batalha que estamos vendo aqui na terra tem sua origem e seu combustível do próprio inferno. Não deixe que os ventos do engano o levem para idéias humanistas. Jerusalém e o Monte do Templo no meio dela representam o grande prêmio, e o conflito em torno dela colocarão à prova toda nação e povo na terra, como está escrito.

Mentira nº 2: As revoltas palestinas foram espontâneas, e Arafat está sem controle sobre seu povo.

Antes da visita de Sharon, no dia 27 de setembro, dois dispositivos explosivos foram detonados por terroristas palestinos na faixa de Gaza, matando um médico do exército de Israel. Árabes armados depois prosseguiram a atacar os soldados israelenses que estavam no local, com metralhadoras.

Durante a visita de Sharon, no dia 28 de setembro, três membros árabes do parlamento de Israel o seguiram dirigindo um coro entre os palestinos presentes “Assassino, fora”, agitando a multidão. Depois que Sharon saiu, religiosos palestinos começaram a jogar pedras, garrafas e cadeiras na polícia, que respondeu com gás lacrimogênio. Arafat então chamou a visita de Sharon de “um perigoso processo conduzido por Sharon contra os lugares sagrados islâmicos”, e convocou os países árabes e muçulmanos a tomar medidas para proteger os santuários sagrados islâmicos.

A seguir, houve uma declaração pelo Comitê Central do Movimento da Irmandade Muçulmana em Jordânia, que afirmava: “Este é um ato atroz que requer que os líderes muçulmanos e árabes declarem jihad (guerra santa) para libertar os santuários em Jerusalém, derramando o sangue daqueles judeus que continuarem seu crime absurdo ou tentarem estabelecer seu suposto templo na área da bendita mesquita Al-Aksa”. Estas palavras, junto com outras declarações oficiais de líderes palestinos, foram o combustível que incendiou as ruas.

Israel está enfrentando, não só a fúria dos manifestantes palestinos, mas uma lógica descarada, traiçoeira, e torcida, onde instigam os israelenses e depois os culpam de violência e assassinato. O mundo não consegue entender isso, e a mídia geralmente não conta os fatos completos. Arafat pode não conseguir controlar toda a violência, mas na verdade, isto não está no seu interesse, pois é com isto que ganha favor e pressão internacional, enquanto isola e tira apoio de Israel. Isto, na lógica islâmica, vale o sangue de muitos “mártires”.

Mentira nº 3: A paz poderá ser restaurada, e o processo de negociação retomado, quando Israel retirar suas tropas das áreas árabes em questão. Qualquer coisa aquém disso levará à continuação da violência.

Agora estamos chegando ao cerne da questão. Arafat e seus negociadores estão pedindo que cessem os conflitos, que entreguem os postos militares que foram atacados por forças palestinas, que ofereçam desculpas por ter reagido com força aos ataques das multidões, e que retirem todas as forças israelenses do Monte do Templo. Mas como Israel pode parar algo que não iniciou? E que tipo de paz se pode ter com uma mentalidade oriental irracional, alimentada por profundas obsessões religiosas islâmicas? Não estamos lidando com democracias, ou com mentes equilibradas, mas com ditaduras, onde a paz só se alcança quando é obtida e sustentada por forças de detenção e dissuasão.

Alguns Fatos Importantes

Sem espaço aqui para detalhar ou fundamentar mais estes fatos, queremos relacio- ná-los aqui para sua observação e análise:

• O direito de Israel sobre esta terra remonta a 4.000 anos atrás, e tem presença de seu povo ali desde 3.500 anos atrás. Mesmo nos quase 1.900 anos depois da destruição total executada por Roma em 135 A.D., com a intenção de destruir definitivamente a nação e identidade dos judeus, sempre houve presença de judeus nesta terra.

• O domínio sobre a terra nestes 2.000 anos da era cristã foi de uma seqüência de governos estrangeiros, basicamente pela potência que conquistara a região por último. Nunca houve um governo “palestino” no sentido que “palestino” é usado hoje.

• Jerusalém tornou-se a capital da nação dos hebreus há 3.000 anos. O Monte do Templo, pivô do conflito atual, numa área de aproximadamente 14 hectares, foi adquirido legalmente pelo Rei Davi de Ornã o jebuseu. Tornou-se posteriormente o local do primeiro e do segundo templo dos judeus.

• A maioria dos ascendentes dos palestinos modernos chegou nesta região no final do século XIX, provenientes do império Otomano que estava em decadência, procurando empregos criados por comerciantes e empresários judeus. Há pouquíssimos palestinos cujas raízes na terra vão antes desta época.

• No início do século XX, quando a Inglaterra e a Liga das Nações determinaram a criação de um território para os judeus, nenhuma menção foi feita dos palestinos, nem de grupo algum que estivesse reivindicando direito à terra, porque não havia. O próprio porta-voz dos árabes, o Emir Feisal da Arábia, deu boas vindas aos judeus e ao retorno deles à sua pátria, prometendo cooperação e simpatia. Infelizmente, isto não durou muito tempo.

• O problema dos refugiados foi criado pelos próprios países árabes, quando declararam guerra contra o recém-criado estado de Israel em maio de 1948. Avisaram a todos os residentes árabes da região para abandonarem suas casas, pois haveria um massacre total dos judeus e uma destruição do novo estado.

• Após aquela primeira guerra, com a vitória de Israel, os árabes não puderam voltar conforme prometido pelos países vizinhos. Porém, mesmo com a Jordânia e o Egito tomando controle da faixa de Gaza e da Cisjordânia, não se ofereceu nenhuma solução para os refugiados. Isto porque desde então, até agora, não é do interesse desses países solucionar a situação deles, e sim aproveitar da sua tragédia e miséria para influenciar o mundo contra Israel.

• A premissa básica da religião muçulmana é que Alá, o grande Deus, a levantou para substituir tanto o judaísmo, como o cristianismo, que falharam totalmente. A raça árabe foi levantada para tomar o lugar destes grupos inferiores, e levar o mundo à submissão, que é o significado de Islã. É impossível ser um bom muçulmano e fazer paz com Israel. Este é o problema principal no Oriente Médio.

• Há três coisas que garantem maiores galardões, de acordo com o Alcorão: crer em Alá, crer no Dia Final, e Jihad, guerra santa. De acordo com o Hadith, outro livro sagrado das revelações de Maomé, o Dia Final não virá antes de uma grande guerra em que muçulmanos destruirão os judeus.

• Há tremendos galardões para aqueles que se tornam mártires da jihad. Além do galardão eterno, as famílias dos mortos recebem recompensa especial do governo palestino. Há muito incentivo para crianças e jovens entregarem suas vidas pela causa, e diante de tanta miséria, isto traz muita motivação.

A Âncora de Deus

Jerusalém, de acordo com a Palavra de Deus, será o teste final, que revelará o verdadeiro coração e motivação das nações quanto ao Senhor, seu propósito, e sua palavra. Mesmo antes de Davi tomar a cidade dos jebuseus, e estabelecê-la como capital do seu reino, Deus prometera que haveria um lugar onde colocaria seu nome, e firmaria uma âncora para o seu estandarte (ver Dt 12.11).

Para Deus colocar seu nome num lugar significa que todos seus atributos, características e virtudes seriam representados e expressos naquele lugar. Pense nisso—um lugar onde Deus pretende revelar através dos séculos tudo que ele realmente é!

À luz deste destino, pode haver alguma dúvida por que a cidade de Jerusalém se tornou o campo de batalha dos séculos? Como Deus a escolheu como sua âncora terrestre, as forças das trevas querem desesperada- mente conquistá-la, dominar seus lugares altos, assaltar e destruir seus filhos, e assim impedir os propósitos de Deus na terra.

Seja através de destruição física, sedução política, ou aniquilamento e exílio da sua descendência, todo o inferno se agita para causar sua ruína. Por trás da ira demoníaca há temor. Temor do cumprimento inevitável da Palavra de Deus, do seu Reino vindouro, e do seu juízo final sobre o mal. A estratégia insana dos demônios raciocina que se Deus não encontrar um lugar de descanso – para seus pés na segunda vinda de Cristo, então seu plano de redenção para o mundo será abortado. E assim através de sucessivas destruições, longas ocupações por pagãos, guerras devastadoras, assaltos intermináveis, e agora recentemente por manipulações políticas, Jerusalém permanece como campo de batalha no cenário mundial.

Como Orar

A prioridade bíblica é orar pela salvação de Israel. Romanos 11.15 diz que a salvação de Israel transformará o Oriente Médio e trará vida dentre os mortos para todos os povos da terra. Deus planejou trazer vida a este povo; o inimigo propositou trazer morte. Ore para que Deus traga vida de ressurreição dentre os mortos, salvação da destruição, e misericórdia do juízo.

Ore por Jerusalém. A restauração, soberania, e cura de Jerusalém é um componente essencial no plano de Deus para os últimos tempos, sem o qual Jesus não poderá voltar com seu bendito Reino. Leia Mateus 23.37-39, e deixe o Espírito de Deus gerar em você a oração dele enquanto medita em Isaías 40.1-5.

Ore para o fortalecimento do corpo de crentes em Israel, que está sofrendo de cansaço e desânimo. Esta fatiga persegue os santos como resultado direto da sua posição de estar na brecha em favor da nação, onde acabam absorvendo o calor da batalha. A nação de Israel como um todo está cansada de conflito e pelejas. Ainda não se ligou aos recursos infinitos de Deus, e portanto está exausta e disposta a fazer concessões. Ore de acordo com Isaías 40.29-31.

Peça ao Senhor pela “paz que excede a todo entendimento”, para que esteja entre as congregações messiânicas e cristãs em Israel — sejam grupos judeus, árabes, ou internacionais. Estes grupos muitas vezes como bolsões isolados do Senhor são fortalezas de Deus que ainda tem clareza de entendimento, que intercedem, e que defendem a fé, e que no fim conduzirão toda a região à cura.

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