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Israel e a Igreja – o Mistério de Deus

Por Christopher Walker

É impossível ler a Bíblia e deixar de ver a centralidade de Israel no plano de redenção que Deus vem desenvolvendo desde o início da história do homem na Terra. No Velho Testamento, não havia confusão: Deus só tinha um povo, um instrumento para chegar aos seus primeiros objetivos: a produção de um livro com a sua Palavra escrita, o estabelecimento de um modelo visível de seu Reino e de sua casa e a formação de uma nação que pudesse trazer ao mundo o Messias, o Salvador de toda a humanidade. Qualquer pessoa de outra raça ou origem que quisesse servir ao único Deus verdadeiro teria que fazê-lo através do seu povo escolhido, Israel (como nos casos de Raabe e Rute).

A partir da Nova Aliança e, especificamente, do grande mensageiro de Deus aos gentios, o apóstolo Paulo, a situação mudou radicalmente. Pedro usou as chaves do Reino para abrir as portas oficialmente aos gentios, na casa de Cornélio (At 10,11), mas Paulo foi o apóstolo aos gentios (ver Gl 2.7,8) que abriu o mistério, escondido há séculos, do grande plano de redenção em que judeus e gentios, membros de um mesmo corpo, seriam co-participantes das promessas de Deus e instrumentos para a sua glória na Terra (Rm 11.25; 16.25,26; Ef 3.1-11; Cl 1.26,27; 1 Tm 3.16).

Judeus e Gentios na Igreja Primitiva

Desde o início da inclusão dos gentios no plano de Deus, houve confusão e discórdia na igreja sobre essa nova relação entre os dois povos. Para começar, existia uma longa história de inimizade entre eles, em virtude da escolha soberana de Deus de trabalhar durante dois milênios exclusivamente com uma nação.

Essa escolha e todas as implicações práticas de dar testemunho do único Deus verdadeiro no meio de povos pagãos e politeístas já tornavam a missão dificílima. Porém, as falhas humanas (que continuam até hoje no meio do povo de Deus) a complicavam mais ainda. Esquecendo-se do objetivo do seu chamamento, de ser uma bênção e trazer a redenção a todas as famílias da terra (Gn 12.3), os judeus demonstravam superioridade, arrogância e exclusividade em relação aos gentios. Usavam o chamamento à santidade e à separação de coisas imundas como desculpa para desprezarem e rejeitarem os outros povos (ver At 10.28).

A eliminação dessa profunda inimizade e separação entre judeus e gentios foi um dos principais objetivos da cruz de Cristo (Ef 2.13-22; Jo10.15,16; 11.52; 1 Co 12.13; Gl 3.27-29; Cl 3.10,11). Porém, mesmo naquela época, foi um dos aspectos da Nova Aliança menos compreendidos pelos primeiros discípulos, causando diversos desentendimentos no meio da igreja e dos obreiros (Gl 2.11-14; At 11.1-18). Foi tema central do primeiro grande concílio da igreja (At 15).

Um exame dos textos em Atos e nas epístolas de Paulo que tratam da questão de judeus e gentios revela que, embora os dois grupos fossem distintos, assim como são distintos homens e mulheres, a igreja primitiva jamais cogitava dois futuros ou dois propósitos separados dentro do plano de Deus. O objetivo claro da redenção alcançada por Jesus era obter reconciliação entre os dois e formar um “novo homem”, uma habitação completa para Deus no Espírito (Ef 2.13-22; Gl 3.28; Cl 3.11).

Apesar disso, deveriam manter suas identidades, origens, contribuições e tratamentos distintos. Assim, embora os cristãos judeus ainda mantivessem algumas práticas e rituais mosaicos, os cristãos gentios eram isentos de tais obrigações (At 15.19-21; 1 Co 7.18-20). “Cada um permaneça na vocação em que foi chamado”, disse Paulo (1 Co 7.20).

A beleza do propósito de Deus era que judeus e gentios, unidos e reconciliados pela cruz de Cristo, formariam agora um novo homem, o Corpo de Cristo, enriquecido pela contribuição de cada um, para cooperar com Deus na realização do mistério de sua vontade (Ef 1.9-12) e na manifestação da sabedoria de Deus aos principados e potestades nos lugares celestiais (Ef 3.8-11). Daí a conclusão de que, sem os dois juntos, os propósitos de Deus não poderão ser concluídos e os tempos da restauração de todas as coisas não poderão chegar – sem os quais os céus não liberarão a volta de Jesus (ver At 3.20, 21).

Os Dois Povos Durante a Era da Igreja

Sabemos, entretanto, que esse caminho de cooperação e união entre os dois povos não continuou por muito tempo. Pode até ser um choque para muitos descobrir que a igreja cristã, em quase todas suas principais ramificações institucionais, tanto Católicas como Protestantes, tem demonstrado atitudes anti-semitas, com ou sem perseguição física, durante a maior parte de sua história.

Ainda no tempo do Novo Testamento, vemos cristãos judeus e judaizantes tentando obrigar os cristãos gentios a seguir as leis e rituais dados por Moisés – ou seja, a se tornarem judeus (At 15.1; Gl 2.4). Posteriormente, a destruição do templo (em 70 d.C.) e da cidade de Jerusalém (em 135 d.C.) levou muitos gentios a concluírem que Deus havia rejeitado Israel definitivamente como seu povo. Depois, durante a perseguição romana contra a igreja nos primeiros séculos, enquanto aos judeus era permitido manter a prática de sua religião pelo fato de ser anterior a Roma, o cristianismo era considerado ilegal por ter começado posteriormente.

Para combater essa idéia e evitar a perseguição, alguns apologistas tentaram provar que o cristianismo era a verdadeira continuação do judaísmo, o seu legítimo sucessor. Embora a tática não tenha dado certo em relação às autoridades romanas, serviu para gerar ainda mais animosidade entre os dois, já que um tinha autorização para manter suas sinagogas e o outro era duramente perseguido.

Desde os primeiros pais da igreja, encontramos atitudes de rejeição e combate aos judeus. Veja, por exemplo, o que Justino Mártir (160 d.C.) disse a um judeu: “As Escrituras não são suas, são nossas”; ou a declaração de Irineu de Lyon (177 d.C.): “Os judeus foram deserdados da graça de Deus”; ou, ainda, a afirmação de Tertuliano de Cartago (200 d.C.), no tratado “Contra os Judeus”, de que Deus havia rejeitado os judeus em favor dos cristãos.

Em outras palavras, temos já nos primeiros séculos a origem da Teologia da Substituição,que afirma que os judeus foram excluídos para sempre do plano de Deus, como povo, e que a igreja é herdeira de todas as promessas feitas a Israel no Velho Testamento.

Quando o cristianismo alcançou status de religião oficial do Império Romano, a partir de 312 d.C., com Constantino, a situação de liberdade religiosa dos cristãos e judeus foi invertida. Os cristãos deixaram de ser perseguidos e passaram a ser perseguidores. Não só houve vários editos imperiais, tirando liberdade dos judeus, proibindo sinagogas e proselitismo para o judaísmo –, mas também decisões em concílios da igreja impedindo cristãos de comer com judeus ou de se casar com eles e incentivando o combate aberto a eles. A Igreja Cristã, portanto, desde o início de sua consolidação institucional, usou o seu poder junto com o Estado para reprimir e perseguir os judeus.

Nos escritos de teólogos e pregadores, durante os séculos a seguir, começando com o famoso João Crisóstomo, encontramos referências venenosas contra os judeus. A igreja não só definia sua identidade como totalmente separada dos judeus, como também procurava atacar e exterminar o judaísmo de todas as formas possíveis. Deve-se a Crisóstomo a expressão “assassinos de Jesus” que viria a justificar incontáveis atos de crueldade e perseguição contra os judeus por parte da igreja.

A seguir, alguns dos atos trágicos (quer praticados por cristãos, quer tolerados por eles), registrados pela história, que não podemos descrever com detalhes neste artigo, mas que são conhecidos por quase todos:

• Cruzadas (séculos X a XIII) – expedições para reconquistar a Terra Santa, em poder dos muçulmanos, nas quais vilas inteiras de judeus por onde os cruzados passavam foram exterminadas e queimadas;

Calúnias e discriminação (séculos XIII a XV) – toda espécie de calúnia maliciosa era espalhada a respeito dos judeus por líderes religiosos para aumentar o repúdio e o ódio do povo para com eles. Ex: que roubavam hóstias consagradas para serem profanadas e pisoteadas, ferindo, assim, novamente o corpo de Jesus;

Inquisição (séculos XV a XVII) – órgão da Igreja Católica que julgava e punia hereges, muitas vezes com prisão, confisco de bens e morte; um dos alvos principais eram os judeus;

Ataques e perseguição (século XVI) – por parte de Martinho Lutero e outros protestantes;

Discriminação e marginalização da sociedade (séculos XVII e XVIII) – os judeus não podiam ter propriedades, exercer a maioria das profissões, eram culpados por pestes e outros desastres e infortúnios;

Pogroms (século XIX) – na Rússia ortodoxa, ataques violentos contra vizinhanças judias, com mortes e destruição de propriedades;

Holocausto (século XX) – extermínio metódico e cruel de 6 milhões de judeus por Hitler.

Atitude da Igreja Gentia: Soberba e Rejeição

Em síntese, aconteceu justamente o que Paulo havia alertado aos gentios na igreja primitiva que não fizessem.

Na discussão mais clara a respeito de judeus e gentios em todo o Novo Testamento (Rm 11), Paulo definiu a seqüência da seguinte forma: (1) Deus iniciou seu plano com as raízes dos patriarcas e os galhos naturais da nação de Israel; (2) os galhos naturais foram cortados (depois da vinda de Jesus) por causa da incredulidade do povo judeu, dando oportunidade para que galhos “bravos” (os gentios) pudessem ser enxertados em seu lugar; (3) os gentios precisam ser humildes e incitar os judeus a ciúmes para estes quererem voltar a ser incluídos; (4) no fim, os galhos naturais serão novamente enxertados. Durante o período em que os judeus estivessem fora, Paulo advertiu: “Não te ensoberbeças, mas teme. Porque se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará” (Rm 11.20.21).

Entretanto, foi exatamente isto que aconteceu durante os longos séculos da história: a igreja se ensoberbeceu, considerando-se superior e detentora exclusiva do favor de Deus, assim como os judeus haviam feito nos séculos antes da primeira vinda de Cristo. A igreja gentia não só rejeitou os judeus, como também os oprimiu e perseguiu. Longe de incitar os judeus a ciúmes, para que desejassem voltar a ser enxertados no tronco verdadeiro outra vez (Rm 11.11,14), nós os temos efetivamente afastado, de tal forma que a cruz tornou-se símbolo para os judeus da mais terrível intolerância e crueldade.

A Posição da Igreja Hoje

Existem hoje, no meio do cristianismo, pelo menos três posições divergentes sobre o futuro dos judeus no plano de Deus.

1. Teologia da Substituição – a igreja é Israel espiritual, e não há mais nenhum futuro profético para Israel natural. Todas as promessas do Velho Testamento que não foram cumpridas devem ser interpretadas espiritualmente e aplicadas à igreja.

2. Dois Povos, Dois Destinos – faz parte da interpretação da Bíblia conhecida comodispensacionalismo. Explica que em cada época da história Deus agiu de acordo com determinados princípios, conforme a aliança ou dispensação respectiva. Ao contrário da Teologia da Substituição, o dispensacionalismo interpreta todas as profecias do Velho Testamento literalmente. Acredita num futuro glorioso para Israel natural, porém totalmente separado da igreja. Assim, quando Jesus voltar, a igreja seria arrebatada para estar com ele no céu, enquanto os judeus estariam num reino literal aqui na Terra.

3. Judaização da Igreja – para entrar na bênção de Deus hoje, precisamos adotar costumes judeus, celebrar as festas dos judeus, praticar cerimônias dos judeus. Alguns estão guardando o sábado, vestindo-se como judeus etc. Seria um ressurgimento da corrente na igreja primitiva que procurava fazer os cristãos gentios guardar todas as leis e costumes judeus. Constitui um retrocesso para os símbolos e sombras exteriores, que foram removidos quando o véu do Santíssimo Lugar no Templo foi rasgado na morte de Jesus. Veja Colossenses 2.16,17; Hebreus 8.4-6; 9.1-12. Os judeus precisam ter os olhos abertos para a Nova Aliança, não ver os gentios voltando para a Velha Aliança.

    Não temos espaço aqui para tratar mais detalhadamente de cada uma dessas posições. Só queremos apontar para o leitor o quanto ainda estamos longe da revelação do mistério que Deus encarregou o apóstolo Paulo de trazer à luz no princípio da igreja. O muro de separação entre judeu e gentio se mantém em pé nas duas primeiras posições; na terceira, elimina-se o muro, mas apaga-se também a identidade dos dois povos. A união que Deus deseja não elimina a identidade, assim como a união entre homem e mulher não anula as características próprias de cada um; pelo contrário, as mantém a fim de gerar uma riqueza muito maior.

    Profecia do Apóstolo Paulo em Romanos 11

    Na verdade, o que Paulo predisse em Romanos 11 é um retorno dos galhos naturais ao tronco singular e único que Deus tem na Terra. Isso mostra que Deus tem, de fato, um futuro para o seu povo escolhido, Israel, porém não separado do restante da igreja. Pela primeira vez, os judeus passariam a dividir junto com os galhos “bravos”, os gentios, o lugar de participação no plano de Deus, depois de cada um ter ocupado essa posição sozinho durante dois milênios.

    Embora não sejam muito claros os detalhes de como ou quando isso acontecerá, o texto indica que o meio de chamar os judeus de volta seria o testemunho de amor e transformação dado pela igreja gentia que suscitará ciúmes entre os judeus. Isso, portanto, coloca sobre nós, gentios, um grande desafio para cooperarmos com Deus e apressarmos esse processo.

    A implicação mais impressionante desse texto em Romanos 11, porém, é praticamente ignorada pela maioria dos teólogos e exegetas bíblicos hoje. Paulo afirma que o tropeço dos judeus acabou sendo uma bênção para os gentios, pois abriu as portas para a sua inclusão no plano de Deus. Em contrapartida, segundo ele, a bênção para nós gentios será muito maior quando eles retornarem para formar, junto conosco, um só povo, um só reino, a fim de receber o nosso Senhor e Messias de volta (Rm 11.11-15)! A rejeição dos judeus trouxe reconciliação ao mundo (aos gentios); o seu restabelecimento será “vida dentre os mortos”!

    Muitos entendem que isso acontecerá somente no momento da volta de Cristo. Outros, porém, interpretam que a “plenitude” dos judeus trará uma riqueza muito grande antes disso, ou seja, será fundamental para o aperfeiçoamento da igreja e para a plena finalização da sua missão aqui na Terra.

    Concluindo, precisamos ter consciência de que esse mistério dos dois povos continua encoberto para o povo de Deus hoje. Se Paulo podia se referir aos séculos antes da primeira vinda de Jesus como o tempo em que o plano divino de redenção, a ser executado através de judeus e gentios juntos, estava oculto, da mesma forma podemos olhar para os dois milênios de história da igreja e dizer que, após breve período de revelação, esse plano voltou a ficar oculto outra vez.

    Quando lemos a respeito da inclusão dos gentios no Corpo de Cristo no Novo Testamento, geralmente passamos por cima desse assunto como se fosse algo muito conhecido e sem maior interesse para nós hoje. No entanto, o problema da separação continua e, se não for resolvido, o plano de Deus não será consumado.

    Todos aqueles que suspiram pela volta do Mestre e Rei, portanto, devem também ansiar pela restauração do seu povo natural, a fim de que o mistério anunciado pelos seus servos, os profetas, seja plenamente cumprido (Ap 10.7). À medida que nossos corações e mentes forem abertos, receberemos também revelação sobre o que podemos fazer na prática. Maranata, vem Senhor Jesus!

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    Primeiro, os Judeus….
    Por Cláudio Fabro – Barueri-SP

    Sempre foi assim na História: O que primeiro atinge os judeus, depois atinge o resto do mundo. Os maiores inimigos do povo judeu sempre são os piores inimigos da humanidade.

    Quando o Império Romano matou 1,1 milhão de judeus e desencadeou a Diáspora, os cristãos disseram que era “o castigo de Deus” por se levantarem contra Roma. Logo depois, foi a vez de os próprios cristãos serem massacrados aos milhares e mortos lentamente com requintes de crueldade ainda piores.

    Quando o Império Russo do czar Nicolau II criou um sistema proto-totalitário de repressão do Estado com polícia secreta para esmagar os judeus, o povo russo apoiou o tirano, instigado pelas mentiras racistas dos “Protocolos dos Sábios do Sião”, e não deu bola para os alertas de democratas judeus sobre o perigo que isso representava para todos. Logo depois, veio o Golpe Comunista e o Stalinismo – e, então, TODA a população da Rússia foi esmagada pelo mesmo sistema de repressão aos judeus – agora, em escala continental.

    Quando o Partido Nazista tomou o poder, todos pensavam que seria apenas um problema passageiro. “Hitler não dura um ano”, diziam. Mais tarde, quando as pessoas começaram a ser mandadas para os campos de concentração, todos disseram: “azar dos judeus”. Então, quando a Polônia foi invadida, chamaram aquilo de “guerra de mentira” e que o abacaxi era só dos poloneses. Depois que a Europa foi toda ocupada e as bombas começaram a cair sobre a Inglaterra, o mundo lavou as mãos dizendo “bem feito para os europeus imperialistas”. Quando finalmente caiu a ficha e todos sentiram na carne que aquilo era um problema MUNDIAL, já era tarde demais.

    Outro padrão histórico: Todos os superpoderosos Impérios do Mal que tentaram destruir o povo judeu desapareceram violentamente: foram aniquilados com morte súbita e inesperada  e acabaram varridos da História.

    Pela ordem, os Impérios: Egípcio, Persa, Assírio, Babilônico, Romano, Árabe, Bizantino, Católico-Romano-Germânico, Português, Espanhol, Russo, Otomano, Nazista, Soviético.

    (Se esse padrão se mantiver, talvez o fim do Islamismo esteja próximo. A questão é se vai levar o mundo inteiro junto.)

    Por sua vez, as nações que melhor acolheram esse “Povo Eleito” foram as que mais prosperaram e se fortaleceram: Estados Unidos da América, que se tornaram a única superpotência mundial, e Inglaterra, cujo Império se tornou uma Comunidade Britânica, abrangendo Canadá, Austrália, Nova Zelândia.

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    2 respostas

    1. Esse texto nos ajuda esclarecer muitas dúvidas, parabéns ao autor! Eu, da minha parte entendo que a igreja que ouço muitos falarem em que substituiu Israel e que Deus volta a teatrar com seu povo,foge muito da realidade que vivemos. Em primeiro lugar não são essas denominações religiosas que vemos hoje em dia, em segundo lugar,os líderes religiosos dessas instituições não sabem ensinar seus seguidores e acabam cometendo erros gravíssimos contra Deus e contra elas mesmas, não vou alongar meu comentário aqui porque o texto é riquíssimo em informações e já foi citados versículos importantes pelo autor, mas finalizo dizendo que a igreja são os gentios que se converterem a Deus no corpo e no sangue de Cristo, cumprindo mandamentos dado pelo próprio Cristo em Mat. 28.17…20, por isso gentios não precisam celebrar páscoa e guardar Shabat a menos que se acheguem a Israel ou cumpram o que foi ensinado pelos discípulos em Atos 15. O que oro todos os dias é que Judeus e gentios sejam um só povo. Shalom!

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