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Escola, o primeiro campo missionário

O cuidado que devemos ter com os filhos não justifica enterrar seus talentos diante da sociedade

Por Pedro Arruda

Que virá a ser, pois, este menino?” (Lc 1.66). Como Zacarias, os pais precisam buscar uma resposta profética acerca de seus filhos desde o nascimento. A Bíblia mostra, de forma profética, a biografia de algumas pessoas como exemplo de que ninguém nasce à toa, despercebidamente de Deus. O salmo 139, aplicável a todo ser humano, apresenta um relato do cuidado preparatório de Deus com os menores detalhes da vida.

Um inventor, ao criar algo, tem em mente, antes de tudo, a finalidade de seu invento. Assim também nós, como fruto de uma ação inteligente de Deus, nascemos com uma missão. Dela fazem parte a época, o local e a família como condição necessária ao atendimento dessa vocação. Isso ajuda os pais a entender a missão dos filhos que Deus lhes confiou e a fazer as escolhas quanto à educação deles.

Não é coerente tentar oferecer aos filhos uma sociedade particular de antigamente na qual se considerava o estudo desnecessário. No caso das meninas, o estudo não era enfatizado porque seriam futuras esposas e mães que cuidariam exclusivamente do lar, sem a pretensão de uma carreira profissional; no caso dos meninos, como futuros missionários, não deveriam perder tempo estudando “as coisas do mundo”.

O ambiente escolar não é apenas perverso e ameaçador à fé, mas, sobretudo, uma oportunidade missionária aos filhos concedidos pelo Senhor. O cuidado de preservá-los não justifica qualquer medo quanto à educação a ser oferecida a eles, para não correr o risco de assemelhar-se àquele que enterrou o talento recebido, pretendendo devolvê-lo tal qual recebeu.

Estudar exige uma visão de retorno em longo prazo com muitas renúncias e investimentos. No primeiro momento, são os pais que respondem por isso, investindo tempo, dinheiro e disciplina própria para que os filhos enveredem pelo caminho em que devem andar.

Sem contato suficiente com o mundo, os filhos podem crescer desprovidos de “anticorpos” para defender sua fé quando atacada, além de ser impedidos de se engajar na missão para a qual Deus os enviou. A escolha da educação a ser oferecida aos filhos deve levar em conta que eles nasceram para testemunhar de Cristo a esta geração desde a infância, não para ser apenas bons adultos religiosos.

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