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Editorial 75

Quando o assunto é dinheiro, podem-se esperar reações acirradas, opiniões fortes, discussões polêmicas. É difícil ficar neutro em relação a algo que mexe tanto com todas as áreas da nossa vida – especialmente com o coração!

Diante disso, não deveria ser um choque descobrir que a Bíblia fala tanto sobre isso: o número de versículos que tratam do dinheiro – só no Novo Testamento – é mais de dez vezes superior ao daqueles que mencionam fé ou salvação!

Isso nos leva a uma conclusão simples, mas contundente: nossa verdadeira espiritualidade (ou grau de conversão) pode ser avaliada pela forma como lidamos com o dinheiro. Não existe outro aspecto mais prático e fundamental da vida cristã.

Contudo, existe outra descoberta que pode surpreender muitos cristãos hoje que não conhecem profundamente sua Bíblia: apesar de ser uma prática quase universal nas igrejas cristãs de todas as cores e linhas de pensamento, não existe uma doutrina claramente expressa no Novo Testamento a respeito do dízimo.

Por essa razão, qualquer discussão sobre essa prática precisa, obrigatoriamente, incluir a relação entre a Velha Aliança e a Nova, entre a lei e a graça. Até que ponto é válido usar textos do Antigo Testamento para aplicar seus mandamentos à vida da Igreja hoje?

Evidentemente, são assuntos que não podem ser abordados de forma completa em poucas páginas. Tampouco podem ser evitados ou deixados de lado. Aliás, uma das razões que nos levaram a tratar de um tema tão complexo e polêmico foi a frequência com que temos ouvido – em igrejas e locais diversos – a pergunta: “O que você entende a respeito do dízimo? A Bíblia ensina essa prática ou não?”.

Nosso objetivo com esta edição não é criticar ou gerar atitudes de independência, divisão ou insubordinação. Pelo contrário, queremos estimular uma busca sincera da vida genuína de generosidade e dedicação radical a Jesus que marcou de forma tão visível a igreja primitiva descrita no livro de Atos.

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Uma resposta

  1. Deus nos chamou para vivermos além da lei, assim como Ele não deu apenas o mínimo para resgatar nossas vidas, mas mandou seu próprio Filho que se fez pecado por nós, não podemos nós que somos seus filhos limitarmos a darmos dez por cento, pois tudo em nossa vida pertence a Ele, Porque Dele, Por Ele e para Ele são todas as coisas. Não vivemos mais para nós mesmos. Aquele que vem a mim e não renuncia a tudo que tem, não pode ser meu discípulo.

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