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Editorial 35

Por Maria Lídia Fernandes

O tema “adoração” tem sido bastante polêmico entre nós, cristãos, nos dias de hoje. Muitos defendem como mais espiritual uma adoração comunitária entusiasmada, com manifestações emotivas, expressões corporais, gestuais. Outros defendem uma adoração mais contida, reverente, silenciosa e contrita, como expressão genuína de louvor.

Observo que a polêmica gira em torno da forma e não do conteúdo. Ninguém, entre os cristãos, questionaria a necessidade de adoração ao nosso Deus, supremo Criador; o que causa desentendimentos é o formato desta adoração.

Somos diferentes enquanto seres humanos, temos personalidades, temperamentos diferentes e, portanto, formas de expressão diferentes… Apesar disto, não aceitamos nossas diferenças. Queremos a padronização de nosso formato, daí toda a confusão e polêmica.

Através do conhecido diálogo com a mulher samaritana, Jesus nos ensina o que é de fato importante e crucial na adoração.

Observamos a preocupação da mulher samaritana com a correta localização da adoração: Samaria ou Jerusalém? “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar” (Jo 4.20). É impossível não notarmos a semelhança com as questões atuais em relação ao estilo de nossa adoração comunitária: Deve ser com bateria ou sem bateria? Com ritmo europeu ou brasileiro? Com palmas ou sem palmas? Em Jerusalém ou Samaria?

Jesus ensina em João 4.24: “Deus é Espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. A adoração é imperativa (necessária). Aparece, nos evangelhos, somente três vezes a palavra “importa” no sentido de “é necessário”:

a) João 3.7: “Necessário vos é nascer de novo”;
b) João 3.14: “… importa que o Filho do homem seja levantado”;
c) João 4.24: “… importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em
verdade”.

O formato ou estilo de nossa adoração comunitária pode ser diferente, como também a nossa forma de expressá-la; entretanto, é essencial que adoremos a Deus em espírito e em verdade.

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Maria Lídia Fernandes, casada, dois filhos, é da Igreja Batista da Água Branca,SP. Mestre em Educação Musical pela USP, foi ministra de Adoração na Igreja Pentecostal da Nova Vida RJ, liderou o ministério de Adoração das Igrejas Batistas do Morumbi e Batista Betel/SP, compositora e pianista no CD “Inspiração em Três Tons” dos Vencedores por Cristo.

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Uma resposta

  1. Essa edição da revista foi a primeira que tive acesso e fui impactada por ela, esse editorial fala aos nossos corações. Adoradores em tempo integral é tudo que precisamos ser.

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