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Dez Anos de Impacto-“Aquietai-vos”

Por Conselho Editorial

Com toda certeza, nos nossos dez anos de publicação, uma das edições que mais causou “impacto” nos leitores foi a de janeiro/fevereiro de 2002 com o tema “Aquietai-vos”. Ficamos surpresos, pois não esperávamos tanto retorno, tanta identificação em relação a um chamado para “ficar quieto e dar mais atenção à voz de Deus”.

A seguir, algumas frases e citações das principais matérias de capa para estimular o leitor a ler (ou reler) os artigos completos:

1. Aquietai-vos, de Harold Walker

– Em primeiro lugar, precisamos entender, de uma vez por todas, que Deus não criou o homem para ser um escravo ou empregado que simplesmente executa ordens. Ele tem miríades de anjos que sabem fazer isso muito melhor do que nós. O propósito de Deus para o homem é que este administre a execução de seus planos na terra em comunhão com ele, sendo de fato sua imagem e representação para o resto da criação. Portanto, a função primordial e prioritária do homem é ouvir, não fazer.

– O grande problema de Deus com o homem é que este não quer ouvir. O que o homem tem de pressa para agir, falta-lhe em paciência para ouvir.

– O homem está cercado por tantas vozes interiores e exteriores que tem dificuldade de ouvir a voz de Deus. Para fugir da confusão produzida por essas vozes conflitantes, o homem mergulha nas atividades profissionais, no lazer, nos vícios ou nos programas religiosos.

– Na prática, nada vai mudar em nossa vida até que sintamos a urgência de ouvir a voz de Deus e a futilidade de todas as nossas atividades seculares e religiosas que não estão baseadas nisso. Quando nos convencemos disso, precisamos começar a separar tempo e espaço para Deus a cada dia e sintonizar-nos com a voz de Deus à medida que nosso interior se aquieta. Com certeza, as palavras que ouvirmos de sua boca nos levarão a decisões práticas e radicais que mudarão o nosso estilo de vida, liberando nossa alma de tantas atrações e desejos fúteis e criando muito mais tempo e espaço para o diálogo com Deus.

2. A Disciplina da Solitude, de Richard Foster

– Jesus chama-nos da solidão para a solitude. O medo de ficarem sozinhas petrifica as pessoas e as impulsiona para o barulho e para as multidões.

– A solidão e o barulho não são nossas únicas alternativas. Podemos cultivar uma solitude e um silêncio interiores que nos livram da solidão e do medo. Solidão é vazio interior. Solitude é realização interior. Solitude não é, essencialmente, um lugar, mas um estado de mente e do coração.

– Há uma solitude do coração que pode ser mantida em todas as ocasiões. As multidões ou a ausência delas têm pouco a ver com esse estado atentivo interior.

– Sem silêncio, não há solitude. Muito embora o silêncio às vezes envolva a ausência de linguagem, ele sempre envolve o ato de ouvir. O simples refrear-se de conversar, sem um coração atento à voz de Deus, não é silêncio.

– A finalidade do silêncio e da solitude é poder ouvir. O controle, e não a ausência de ruído, é a chave do silêncio. Thomas de Kempis escreveu: “É mais fácil estar totalmente em silêncio do que falar com moderação”.

– Discipline-se de modo que as suas palavras sejam poucas, mas digam muito. Torne-se conhecido como uma pessoa que, quando fala, sempre tem algo a dizer.

– À semelhança de Jesus, devemos afastar-nos das pessoas de modo que possamos estar verdadeiramente presentes quando estivermos com elas.

3. A Nossa Espera por Deus, de Henri Nouwen

– Esperar não é uma atitude muito popular. Esperar não é algo pelo qual as pessoas têm muita simpatia. Na verdade, a maioria das pessoas acha que esperar é perda de tempo.

– Impressiona-me que todas as figuras que aparecem nas primeiras páginas do evangelho de Lucas estavam esperando.

– Esperar nunca é um movimento do nada para alguma coisa, mas é sempre um movimento de algo para algo mais.

– A espera ativa significa estar totalmente presente no momento, convencido de que algo está acontecendo onde você está.

– A comunidade cristã é o lugar onde mantemos a chama da esperança viva entre nós e levamos isso a sério.

– Esperar pacientemente, em expectativa, é a base da vida espiritual.

4. Nove Dias Para Abrir uma Porta, de G. C. Bevington.

Um testemunho de impacto, do final do século 19, conta como um servo de Deus esperava em Deus, custasse o que custasse, até receber instruções claras do Senhor sobre as decisões que precisava tomar. Certa vez, precisou esperar nove dias, embaixo de uma árvore, até receber a certeza de que Deus abrira uma porta que estava fechada no lugar em que deveria ministrar.

“Talvez, você esteja questionando: ‘Por que levou nove dias para obter a resposta?’ Simplesmente porque não consegui ficar quieto o bastante em menos tempo. No início do nono dia, percebi que estava começando a me aquietar; e, na quinta hora daquele dia, levantei-me de onde estava prostrado, ergui a Bíblia e louvei a Deus, crendo que a porta certamente seria aberta.”

Veja também: Experiências no Tronco Oco, do mesmo autor.

As edições da Revista Impacto não envelhecem! Estão sempre atuais, e, por isso, vale a pena rever os temas e os artigos!

Com as Coleções Impacto, você reúne as seis edições do ano em uma encadernação com índice para facilitar a localização de artigos e autores. Embora as edições dos primeiros anos de publicação já estejam esgotadas para cópias individuais, você pode adquirir todas as coleções desde o primeiro número.

A edição nº 21 faz parte da Coleção Impacto 2002.

Pedidos: (19) 3462.9893 ou pelo site: www.revistaimpacto.com.br

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