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A audácia de manter a família viva

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Na narrativa bíblica, houve muitos episódios em que a ordem era a de matar as crianças para destruir o plano de Deus. Será que não estamos fazendo o mesmo hoje em dia?

por Clésio Pena

Carreira, cuidados com o corpo, desobediência, pais ausentes: a lista de ameaças é muito maior do que as do tempo de Faraó

Deus tem um plano eterno. E ele decidiu que a família seria o canal para a realização do seu propósito. Tudo começou com a família (a de Adão, a de Noé, a de Abraão, depois a de José, o carpinteiro), e tudo terminará num esplendoroso e barulhento casamento de Jesus com sua noiva. Por que será que Deus, em toda a sua sabedoria, conhecedor de todas as soluções, resolveu que assim seria? Às vezes, você deve pensar que Deus errou nos seus cálculos. Afinal, tudo o que está ligado à preservação da família, seus conceitos e princípios, parece cada vez mais ultrapassado e desatualizado. Se realmente o canal para tudo é a família, então só resta a Deus providenciar uma nova solução. Mero engano.

Não sei se você já percebeu, mas existe um trabalho enorme para destruir a família, as famílias, a sua família. De todas as leis que são votadas e aprovadas, nenhuma delas é para preservar, cuidar e fortalecer a família conforme planejada pelo Criador. Há o plano eterno de Deus, e há forças contrárias a ele. Muitos dos nossos representantes no governo estão se aliando às forças contrárias, consciente ou inconscientemente. Existe uma razão para isso? Claro que sim. A mesma que levou Caim a matar seu irmão e que motivou Faraó e Herodes a cometer infanticídio.

Devo então pensar: estou assassinando meu irmão? Já matei alguns meninos para que o nome de Jesus não fosse proclamado, mas que o meu prevalecesse? Nos dias de hoje, o que seria “assassinar Abel”, “matar as crianças de até dois anos”? Note que no tempo de Moisés muitos pais levavam seus filhos para o túmulo, pois era essa a ordem do faraó. É a lei… Pronto. Porém, uma família (note que teve a participação e a sabedoria da irmã de Moisés na historia) disse “não” a um decreto soberano, àquilo que se tornara uma rotina inevitável. Que audácia! José e Maria também não ficaram para ver aonde aquela situação poderia chegar. Retiraram-se para preservar o menino.

Não é difícil perceber que, em todas as épocas, existiram forças contrárias à família. E hoje não é diferente. Não temos esse privilégio de viver em família tudo o que foi projetado por Deus sem esbarrar em forças contrárias. A lista, com certeza, ultrapassa a lei que Faraó decretou. São pais alheios, ausentes, mães que passam mais tempo cuidando do próprio corpo (academia, cabeleireiro…) do que da saúde física e espiritual dos filhos, filhos desobedientes aos pais, atrevidos, inconsequentes…

Temos vários decretos hoje: prazeres momentâneos, a obrigação de ganhar dinheiro, a priorização da carreira, de estar sempre atualizado (com notícias, pessoas, tecnologia…). Nada disso em si é errado ou pecado. Porém, quando essas coisas (esses decretos modernos) ferem a vida familiar saudável, com certeza são um grande problema.

Quero que você me ajude a repensar nossa conduta dentro da sociedade contemporânea. Qual é o meu papel dentro da minha família? Tenho desempenhado a tarefa que Deus me deu de forma exemplar, de forma que os meus familiares sintam o amor de Deus? Minhas palavras e atitudes dentro de casa têm exalado as características de Jesus? Dou mais importância aos decretos que são contra a família, ou tenho tentado preservar a vida desse frágil e ameaçado menino?

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