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Avivamento é um mover extraordinário do Espírito Santo

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 Richard Owen Roberts

De tempos em tempos, o próprio Deus tem tomado homens e mulheres comuns e agido de modo extraordinário por meio dos seus esforços comuns para produzir resultados verdadeiramente extraordinários.

O dia de Pentecostes, no livro de Atos, foi uma dessas ocasiões. Aqueles que estavam reunidos no cenáculo eram pessoas exatamente iguais a nós. Oraram assim como nós oramos. Esperaram em Deus assim como muitos cristãos têm esperado em Deus.

No entanto, Deus se encontrou com eles de modo especialmente maravilhoso, transformando seus esforços débeis num movimento poderoso que transtornou o mundo em ondas sucessivas através da História. A maravilha do Pentecostes não foi a natureza extraordinária daquelas pessoas ou dos seus métodos, mas o Espírito Santo e os resultados que ele gerou.

A grande Reforma do século 16 foi outro exemplo de uma época extraordinária. Não existe uma avaliação humana que possa justificar o sucesso estrondoso do Evangelho, com a pregação de homens como Lutero, Calvino, Knox e muitos outros, a não ser reconhecer que seu empenho aconteceu no meio de um grandioso período de avivamento.

Nos Estados Unidos, já houve avivamentos assim. Os efeitos impactantes de pregações de homens como George Whitefield, Jonathan Edwards e uma série de outros ministros com a mesma mentalidade só podem ser descritos adequadamente como o movimento extraordinário do Espírito Santo em avivamento.

Tal foi o caso em 1857, quando Jeremiah Lanphier, um homem simples de fé e oração, reuniu alguns empresários para um período de oração ao meio-dia na velha Igreja Holandesa na Rua Fulton em Nova York. Um grupinho de intercessores se transformou num exército enorme de guerreiros de oração. Uma única reunião de oração tornou-se uma onda nacional de clamor a Deus.

Dezenas de milhares de pessoas se converteram, igrejas foram transformadas, a sociedade foi impactada e o reino de Deus avançou num ritmo fantástico. Por quê? Porque grandes homens estavam à frente? Não! De maneira alguma! Foi uma ação de Deus. Por um mover extraordinário do seu Espírito Santo, ele gerou um movimento extraordinário que produziu resultados extraordinários.

Se persistirmos em descrever esforços humanos como avivamento e continuarmos a pensar em termos de “campanhas anuais de avivamento”, acreditando que a obra que fazemos para Deus é avivamento, então teremos de nos contentar com muito menos do que Deus é capaz e desejoso de nos conceder. Se, por outro lado, pudermos reconhecer que avivamento é realmente Deus em ação de maneira muito incomum, então todo o nosso ser poderá ser despertado com anseios e súplicas para ver tal derramamento incrível do poder de Deus nos nossos dias.

O termo avivar sugere um retorno à consciência ou vida. Aquilo que é avivado torna-se ativo e cheio de vigor outra vez. Se consciência e vigor já estiverem plenamente presentes – se tudo estiver florescendo – então não precisaremos de avivamento e nem poderemos esperá-lo.

Avivamento deve ser aguardado durante dias de declínio, durante tempos de bancarrota moral e espiritual e nos períodos na história da Igreja quando se tem apenas uma “forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder”.

Você consegue imaginar todo o Corpo de Cristo se movendo pela Terra com propósito unificado e o poder do Espírito Santo? Se esse conceito é vasto demais para caber na sua mente, pense em termos de sua própria comunidade local. Imagine cada igreja na sua comunidade e cada membro das igrejas marchando juntos em perfeita harmonia – cada indivíduo dividindo fielmente com todos os outros indivíduos o pulso do coração de Jesus Cristo. Imagine que não existe mais nenhum cristão adormecido, um crente frio nem morno, mas todos igualmente devotos e focados em ver a vontade de Jesus Cristo realizada. A esse quadro impressionante, acrescente o mesmo poder do Espírito Santo que transformou o Pedro trapalhão num pregador do Pentecostes. Libere todo esse poder transformador contra as forças do pecado e do mal na sua comunidade.

Isso é avivamento!

Extraído de “Revival” (Avivamento), de Richard Owen Roberts. Copyright 1982, por Richard Owen Roberts. Publicado com permissão.

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