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caminho que Jesus trilhou

A GRAÇA É REAL; E AS BOAS OBRAS?

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Que vivemos no tempo da graça, não há dúvidas disso. Trata-se de um privilégio, quase um descanso. É um presente de Jesus. É muito bom saber que passarei a eternidade com Cristo, não de acordo com meu esforço, merecimento ou com qualquer outro atributo de minha parte. Ufa! Que alívio. Dessa forma, posso viver confiante do meu destino, pois não há preço humano para adquiri-lo; não há currículo que me leve para a eternidade com Jesus. Nenhuma obra me daria o direito a essa bênção. Graças a Deus.

Até aí, tudo bem. E, após a Reforma, muitos de nós adotamos uma cultura de vida segundo a qual as obras não contam; caráter também não. Só o que vale é a graça.

Obviamente, sabemos que, na prática, ou até para conquistar novos adeptos para o cristianismo, o caráter conta sim. Aliás, seguir uma lei moral não me “leva para o céu”, mas pode levar o meu vizinho.

Em Mateus 5.16 (no Sermão do Monte), Jesus diz: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

A proposta de Jesus é muito simples: para que os homens vejam as nossas boas obras. Ué? É graça ou são as boas obras? E ele completa: e glorifiquem o Pai (vendo as nossas boas obras).

Que tremendo! O próprio Jesus nos incentivando, pedindo ou ordenando que as nossas boas obras sejam vistas. Por favor, não confunda algumas coisas tais como: tu porém ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita (Mt 6.3). Então, se Jesus não está pedindo para eu cantar a plenos pulmões quando eu fizer algo de bom, que pedido é esse, para que os homens vejam as nossas boas obras?

Fica notório que essas boas obras que os homens verão (e daí glorificarão o Pai – ou seja, isto é evangelismo, é mostrar o Pai aos outros por meio das boas obras) não são obras que eu deva ficar anunciando (como perdoar a uma dívida, dar esmola). Claro que não. Essas boas obras que os homens verão têm muito mais a ver com o nosso proceder diário – na família, na sociedade, no trabalho, na escola. A partir de sermos vistos (não é algo anunciado), notados pelo nosso proceder, o Pai será glorificado pelos homens. Essa questão então das boas obras tem a ver com o nosso dia a dia, com a maneira como tratamos nosso cônjuge, nossos filhos, nossos pais, nosso patrão.

Em 1 Pedro 2.12, fica mais claro ainda: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação”.

Isso é tão real quanto a graça. Não tenho como escapar desse procedimento exemplar (principalmente no meio dos gentios). É uma ordem direta e simples. Sem discussões teológicas. Em relação a esse versículo, não cabem interpretações diversas, remendos. Nada.

Aqui só cabe uma coisa: OBEDECER. Ou seja, manter um procedimento exemplar: pagar as contas em dias, não xingar no trânsito, devolver o carrinho do supermercado no lugar, não gastar mais do que ganha, não fofocar, não brigar no jogo de futebol, não colar nas provas… A lista é enorme, mas você sabe o que estou dizendo.

Minha pergunta (tanto para mim, quanto para você e para todos os cristãos): os homens estão glorificando a Deus, vendo o meu proceder?

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2 respostas

  1. Viver em uma sociedade em que os valores cristãos não valem muita coisa, nosso compromisso de honrar ao Pai pelas nossas atitudes diárias ficam cada vez mais difíceis de se cumprir pela força do nosso braço . Precisamos da Graça de Cristo sobre nós para que possamos amar este oficio, não como escravos mas, com o desejo de filho que quer Glorificar ao pai amado.

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