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A Fúria de Satanás pela Páscoa

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Ariel Blumenthal

O inverno longo, frio, úmido e cheio de vírus finalmente acabou. A primavera está aqui e é o tempo da Páscoa em Israel. O povo judeu se reúne em volta da mesa para lembrar os grandes temas do êxodo do Egito: libertação da escravidão, liberação, liberdade!

Não foi diferente há 2000 anos! Yeshua celebrou sua “última ceia”, uma celebração tradicional da Páscoa na noite de sua traição, na noite anterior à sua crucificação. Miríades de judeus de todo o mundo haviam subido a Jerusalém. Os estudiosos acreditam que cerca de 400.000 pessoas lotaram a enorme extensão do pórtico do templo de Herodes, muitos orando pela libertação do jugo do domínio romano sobre Israel e Jerusalém.

Foi um tempo muito tenso para os governantes romanos. Eles haviam estabelecido seu domínio severo sobre numerosos reinos e povos – a maioria dos quais certamente desejava ser livre novamente.

Havia algo diferente sobre este povo, o povo judeu e o reino de Judá. Eles esperavam um “messias”, um rei vindouro que libertaria o povo do domínio pagão e estabeleceria um grande reino. Não se tratava apenas de uma ideologia improvisada, disseminada por rebeldes, a fim de instigar o povo a derrubar Roma. Não, estava arraigado neles desde a infância, parte de sua religião, cultura, seu próprio senso de identidade como povo “escolhido”. Páscoa – a festa da libertação – era a época em que todas essas tensões se misturavam.

O interrogatório de Yeshua por Pilatos revelou sua principal preocupação: “És tu o rei dos judeus?” (João 18.33). Ele não poderia ter se importado menos com o veredito do Sinédrio, dizendo que as alegações de Yeshua de ser o Filho de Deus ou o Filho do Homem eram blasfêmias (Mt 26.63-65). Como Herodes, que havia matado todos os bebês judeus do sexo masculino em Belém (Mt 2.16-18), o que mais preocupava Pilatos era o potencial de as reivindicações “messiânicas” de Yeshua incitar centenas de milhares de judeus a se rebelarem contra Roma. Eventualmente, foi o que aconteceu 30 anos depois, em 68-70 d.C. e novamente em 133-136 d.C.

É dessa “ideia” messiânica, na pessoa do “Rei dos Judeus”, que todos os reis e poderes deste mundo têm medo, porque por trás de todos os governantes está o próprio Satanás, “o príncipe deste mundo” (João 14.30; 2 Cor 4.4). Satanás sabe que há apenas uma pessoa, um rei, um governante que tem autoridade para prendê-lo e redimir o mundo do seu controle – o prometido Messias-Rei de Israel, Yeshua.

Aqui estamos, 2000 anos depois, comemorando a Páscoa em Jerusalém, Israel e em todo o mundo. Muita coisa mudou, mas algumas coisas ainda são iguais. Atrás de Herodes, Pilatos, Hamã, Hitler e muitos outros, está essa força satânica e sobrenatural de ódio aos judeus. Em nosso tempo, é chamada de “antissemitismo”. Lemos nas notícias sobre um aumento de atos antissemitas de ódio e violência em todo o mundo – não apenas em Teerã, mas também em Nova York, Pittsburgh, Paris, Londres, etc.

Como pessoas que acreditam na Bíblia, podemos esperar que essa tendência continue e cresça à medida que nos aproximamos de sua segunda vinda. A fúria de Satanás aumentará, pois ele sabe que “pouco tempo lhe resta” (Ap 12.12). Israel, o povo judeu e todos os cristãos que buscam o retorno do “Rei dos judeus” e do “Rei dos reis” serão cada vez mais alvos dessa ira. Assim como em sua primeira vinda, o povo judeu hoje, em uma nação restaurada com Jerusalém como capital, tem um papel a desempenhar ao recebê-lo de volta (Mt 23.37-39).

Existe e continuará a existir uma grande guerra – espiritual e física – em torno da presença judaica messiânica em Jerusalém. Devemos tomar posição e orar juntos à medida que nossa salvação se aproxima cada vez mais (Romanos 13.11)! Assim, ao celebrarmos a Páscoa, esses grandes eventos do Êxodo nos lembram o que está por vir em um futuro não muito distante!

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Em inglês, o recurso de tradução automática está disponível para as legendas.

 

 

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