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Editorial 65

Por Conselho Editorial

Vivemos num mundo onde as mudanças são constantes. Ninguém espera que as coisas continuem iguais por muito tempo. Dentro de um espaço relativamente curto, modas, costumes, morais e (especialmente) aparelhos tecnológicos podem ficar drasticamente ultrapassados. Não é mais preciso ser um veterano idoso para dizer, por exemplo: “Eu me lembro de quando ninguém tinha computador”.

Apesar desse ritmo acelerado de transformações, nós temos uma tendência incrível de nos adaptarmos à situação atual – a ponto de, em certas circunstâncias, quase não nos lembrarmos de como era antes. Isso é especialmente verdadeiro em relação a costumes e normas que passam a reger a sociedade, resultado de transformações gradativas ao longo de muitos anos.

Um bom exemplo é o tema desta edição da revista Impacto. O autor Tony Felício nos desafia com um pensamento radical e polêmico: essa fase de vida, que chamamos de adolescência, não existia antigamente. De onde veio? Por que surgiu? Quem disse que somos obrigados a aceitá-la dessa forma?

A primeira reação do leitor será, provavelmente, de incredulidade e espanto. Como assim? As crianças não precisam passar pela adolescência para se tornarem adultos? É possível mudar isso?

Pode ser uma surpresa para alguns, mas, no tempo de Jesus, havia uma situação muito semelhante. A sociedade estava tão acostumada com certos desvios de conduta que já os considerava normais. As coisas estavam assim há tanto tempo que nem conseguiam imaginar algo diferente. Aliás, encontravam até justificativa para isso na lei de Moisés. Contudo, Jesus os lembrou: “Não foi assim desde o princípio” (Mt 19.8, referindo-se ao divórcio). Fica muito clara a inferência: na Nova Aliança, devemos despir-nos das “inovações” do homem caído e voltar ao plano original de Deus. Caso não consigamos nos lembrar do padrão inicial, temos sempre a Palavra imutável de Deus para vivificar nossa memória.

O caminho de volta não é simples, especialmente depois da formação de hábitos profundos e arraigados. Porém, se quisermos a vida que Deus planejou, precisamos encontrá-lo.

Esperamos que a leitura e a reflexão sobre esse tema contribuam para isso!

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